Despacho com sete anos diz que bebés devem ter pulseira eletrónica
Recém-nascido levado do Hospital de Faro no sábado sofre de síndrome de abstinência, devido à toxicodependência materna.
O bebé levado pela mãe, Alexandra Patrício, no sábado dos cuidados intensivos do Hospital de Faro não tinha pulseira eletrónica. O que contraria um despacho de 2008 assinado pela ministra da Saúde Ana Jorge, na sequência do rapto de um bebé no Hospital de Penafiel. Esse documento obrigava os hospitais a colocar em prática medidas de segurança como videovigilância, portas com código, verificação das visitas e a utilização de pulseiras eletrónicas.
Pedro Nunes, administrador do Centro Hospitalar do Algarve, reconhece ao DN que o bebé não tinha essa pulseira, mas afirma que a segurança dos recém-nascidos na unidade está garantida e que este é um caso especial, já que o bebé foi levado pela mãe. A Entidade Reguladora da Saúde já abriu "um processo de averiguação e apuramento dos factos relatados para ver se foram cumpridos os procedimentos de segurança" e a polícia continua à procura de mãe e filho. O bebé nasceu com síndrome de abstinência, devido à toxicodependência materna.
A mulher, de 28 anos, fugiu do internamento de obstetrícia com o bebé dentro de um saco de mão. Saiu pelas urgências pediátricas, momento registado pelas câmaras de vigilância. Mal o alerta foi dado a polícia iniciou as buscas.
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