Condenado a cinco anos de cadeia no Face Oculta

Foi neste processo que Vara e Sócrates foram escutados em conversas que o MP de Aveiro considerou indiciarem um crime de atentado ao Estado de direito.
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Armando Vara foi condenado, em setembro do ano passado, a cinco anos de prisão efetiva, depois de ter sido considerado culpado por três crimes de tráfico de influências, no âmbito do processo Face Oculta.

O coletivo de juízes do Tribunal de Aveiro deu como provado que o antigo ministro e ex-vice-presidente do BCP recebeu 25 mil euros do sucateiro Manuel Godinho, o principal arguido no caso, como compensação pelas diligências por si empreendidas e a empreender, a favor das suas empresas. Armando Vara já recorreu, porém, desta condenação para o Tribunal da Relação do Porto.

Foi neste processo que Vara e Sócrates foram escutados em conversas que o MP de Aveiro considerou indiciarem um crime de atentado ao Estado de direito. Mas as escutas foram destruídas e o caso caiu.

No Face Oculta, o coletivo de juízes deu como provada a associação criminosa da "rede tentacular" do sucateiro Manuel Godinho que tinha como objetivo conseguir favorecimentos em concursos para levantamentos de resíduos a troco de contrapartidas. Godinho, principal arguido, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão.

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