Cancelamento das sanções é uma vitória para Portugal e Europa
O Presidente da República considerou hoje que o cancelamento das sanções a Portugal por défice excessivo é uma vitória do Governo e da oposição e demonstra que, quando os portugueses se unem por causas justas, vencem.
"A grande lição deste dia é uma e muito simples: quando nós, portugueses, nos unimos em torno de causas justas, vencemos", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, numa declaração de cerca de dois minutos, na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, após a qual não respondeu a perguntas.
Segundo o chefe de Estado, "a decisão de hoje de cancelar as sanções a Portugal foi uma vitória para a Europa, uma vitória para Portugal e uma vitória da responsabilidade", partilhada por "Governo, diplomacia" e por "todos os partidos, quer os que apoiam o Governo, quer os que governaram Portugal de 2011 a 2015, e parceiros sociais".
O Presidente da República defendeu ainda que, afastadas as sanções por défice excessivo, é preciso dar atenção ao reforço do investimento e do sistema financeiro, à aplicação dos fundos europeus e ao cumprimento das metas orçamentais.
Numa declaração na Sala das Bicas do Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa considerou que a decisão da Comissão Europeia de cancelar as sanções a Portugal por défice excessivo foi também "uma vitória da responsabilidade" do país. "De tudo fazermos para cumprirmos os compromissos que assumimos, ontem como hoje e amanhã", acrescentou.
Em seguida, o chefe de Estado defendeu: "Agora importa garantir que o investimento cresça, e que o sistema financeiro se reforce, os fundos europeus sejam aplicados depressa e bem. E as metas resultantes da convergência entre Comissão Europeia e Governo continuem em condições de serem atingidas, em 2016, tal como em 2017".