Assunção Cristas é candidata à liderança do CDS

Nuno Melo revelou esta quinta-feira que não avança. Cristas será a primeira mulher a presidir ao CDS
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Assunção Cristas é candidata à liderança do CDS. A confirmação da candidatura da ex-ministra surge no mesmo dia em que Nuno Melo revelou que não vai avançar, deixando o caminho livre para Assunção Cristas.

Assunção Cristas anunciou no Facebook a sua decisão: "Sou candidata à liderança do CDS. A decisão foi amadurecida com a minha família e amigos, e beneficiou do conselho e do estímulo de muitas pessoas de dentro e de fora do CDS. A todos muito obrigada!", escreveu. "Nas próximas semanas, com a colaboração de todos, prepararei uma moção sólida para levar ao congresso do CDS. Esta é uma caminhada que faremos juntos, com tranquilidade e muito entusiasmo! Por Portugal, sempre".

A candidata à presidência dos centristas fará uma declaração aos jornalistas às 20:00 na sede do CDS, em Lisboa.

Nuno Melo tinha dito ontem, em entrevista à RTP, que a decisão seria comunicada depois de uma conversa com Assunção Cristas, a ministra da Agricultura do anterior governo de coligação entre PSD e CDS.

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Assunção Cristas não quisera esclarecer, na segunda-feira, em declarações ao DN, se era candidata à substituição de Paulo Portas. "Há um tempo para tudo. E este ainda não é o momento de falar sobre isso", disse. Foi assim que a vice-presidente do CDS-PP respondeu, entre sorrisos, à pergunta que o DN lhe fez, na segunda-feira à tarde, numa escola de Pombal.

As informações veiculadas pela direção do CDS-PP eram de que da atual liderança só sairia um único candidato. Ou seja: se Nuno Melo avançasse, Assunção Cristas não avançaria. E vice-versa.

A ser eleita, Assunção Cristas será a primeira presidente dos centristas, depois de Freitas do Amaral, Francisco Lucas Pires, Adriano Moreira, Manuel Monteiro, Paulo Portas e Ribeiro e Castro.

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Paulo Portas, o atual líder do CDS, anunciou a 28 de dezembro, em comissão nacional, que não iria recandidatar-se à liderança do partido no próximo congresso, em março.

A ex-ministra da Agricultura, que foi uma das apostas de Paulo Portas, tem vindo a destacar-se nos últimos anos, sendo bastantes vezes apontada como alternativa à sucessão. A própria Assunção Cristas chegou a admitir, antes do verão, estar disponível para avançar se a questão se colocasse.

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