O primeiro-ministro, Luís Montenegro, considerou esta segunda-feira (28) que o acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos “traz previsibilidade e estabilidade” à economia e “evita a escalada”, mas alertou para as novas exigências que surgem.Através das redes sociais, o chefe do executivo reagiu ao acordo tarifário entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos, alcançado no domingo, que fixa em 15% as tarifas aduaneiras norte-americanas sobre os produtos europeus. . “O acordo comercial UE-EUA traz previsibilidade e estabilidade, vitais para as empresas portuguesas e a economia”, salientou o primeiro-ministro.Considerando que este entendimento “evita a escalada”, Luís Montenegro ressalvou que o acordo “põe exigências novas na luta por mais acordos de comércio, no corte de barreiras e na agenda transformadora de simplificação e redução de custos”..Tarifas: von der Leyen acorda sob chuva de críticas. O acordo prevê também o compromisso da UE sobre a compra de energia norte-americana no valor de 750 mil milhões de dólares (cerca de 642 mil milhões de euros) – visando nomeadamente substituir o gás russo -, o investimento de 600 mil milhões adicionais (514 mil milhões de euros) e um aumento das aquisições de material militar.Os EUA e os países da UE trocam diariamente cerca de 4,4 mil milhões de euros em bens e serviços.