Nuno Melo.
Nuno Melo.André Rolo / Global Imagens

Nuno Melo responde a José Luís Carneiro: “Compra quem paga”

Ministro invoca Resolução do Conselho de Ministros aprovada pela AD que autoriza e reprograma os encargos plurianuais para a aquisição, pela Força Aérea Portuguesa, de dois Canadair.
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O ministro da Defesa, Nuno Melo, reagiu com dureza às declarações de José Luís Carneiro, líder do PS, a propósito da aquisição de dois aviões Canadair destinados ao combate a incêndios.

Numa publicação na rede social X, Melo afirmou: “José Luís Carneiro diz que falto à verdade sobre dois Canadair, que garante foram adquiridos pelo governo PS. Engana-se e engana. Compra quem paga."

Segundo o ministro, a sua versão dos factos está em Diário da República, "na RCM 82/2024, aprovada pelo governo da AD". Trata-se da Resolução do Conselho de Ministros que autoriza e reprograma os encargos plurianuais para a aquisição, pela Força Aérea Portuguesa, de dois aviões bombardeiros pesados DHC‑515 (os chamados Canadair), bem como a formação, infraestrutura e equipamentos associados. "Oposição não devia ser ficção”, escreve ainda o governante.

Melo sustenta assim que a formalização e o pagamento da compra ocorreram já sob o atual executivo da Aliança Democrática.

Nuno Melo.
Incêndios. José Luís Carneiro acusa ministro da Defesa de faltar à verdade

Esta reação de Melo foi motivada por declarações de José Luís Carneiro em que este acusou o ministro de “faltar à verdade” e reivindicou para o anterior governo socialista a decisão de adquirir os Canadair.

Segundo o líder socialista, “foi o governo do PS que aprovou a resolução que prevê a aquisição de aviões Canadair até 2029”, acrescentando que “os contratos dos KC-390 já previam capacidades de combate a incêndios, garantidas pelo governo do PS”.

Carneiro destacou ainda que a participação das Forças Armadas no combate aos fogos foi autorizada no novo sistema de Proteção Civil criado pelo PS e que “o projeto de adaptação dos aviões C-130 para combate a incêndios também foi iniciado pelos governos socialistas”.

O atual secretário-geral do PS foi ministro da Administração Interna entre março de 2022 e abril de 2024. Nesse cargo, teve sob sua responsabilidade a coordenação da Proteção Civil e o planeamento da resposta nacional aos incêndios florestais, tendo defendido a aposta em meios próprios e permanentes para reduzir a dependência de alugueres sazonais.

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