Manuel Pizarro: “Há candidatos de partidos que querem passar por independentes, mas não enganam”

Manuel Pizarro: “Há candidatos de partidos que querem passar por independentes, mas não enganam”

O concorrente socialista à Câmara da Invicta reage ao apoio do movimento “Independentes do Porto” a Pedro Duarte. “É o que o povo chama de gato escondido com o rabo de fora”, diz ao DN
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Três vitórias autárquicas consecutivas de Rui Moreira, eleito tendo como base de apoio movimentos da sociedade civil portuense, deixaram a ideia de que o Porto prefere candidatos independentes, herança que marca as autárquicas 2025 na Invicta. Daí os apelos de todas candidaturas “às forças vivas da cidade” e a colagem a plataformas cívicas, tendo mais ou menos expressão ou tempo de vida.

Com Filipe Araújo impulsionado pelo movimento “Fazer à Porto”, esta semana foi a vez de Pedro Duarte garantir o contributo do “Independentes pelo Porto”, passando esta plataforma a fazer parte da coligação liderada pelo PSD, a que se juntaram, também, CDS e Iniciativa liberal. “Há candidatos de partidos que querem passar por independentes, mas não enganam. É aquilo a que o povo chama de 'gato escondido com o rabo de fora'”, diz Pizarro ao DN.

Um dia depois de ter inaugurado a sede de candidatura, “espaço aberto à cidade (...)” e ponto de encontro de um projeto “com ideias, cheio de energia e onde cabem todos os portuenses”, o candidato socialista diz marcar a diferença, assumindo o cariz partidário. “A minha candidatura é do PS”. Ainda que “vá mais longe”. “É nela que estão pessoas independentes, figuras muito relevantes das instituições da cidade e da vida académica e cultural do Porto”. Porque, concluiu, a cidade “não é só de alguns, de um grupo ou de uma só zona da cidade. Comigo, aqui o Porto somos todos - socialistas, independentes, figuras destacadas do atual governo da cidade. Somos todos, precisamos de todos.”

Sob o lema "À Moda do Porto", a inauguração da sede foi marcada pela intervenção de Fátima Vieira, vice-reitora da Universidade do Porto. Estiveram presentes, o músico Pedro Abrunhosa, Augusto Aguiar Branco, presidente da Fundação Eugénio de Almeida, o historiador Germano Silva, Fernando Paulo, atual vereador de Rui Moreira, com o Pelouro da Educação, Pedro Sobrado, presidente do Teatro Nacional S. João, António Oliveira e Jaime Pacheco, dois nomes do futebol, entre outros.

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