Leitão Amaro: "Começa a ser tempo de Pedro Nuno Santos se retratar das insinuações graves que fez"
ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Leitão Amaro: "Começa a ser tempo de Pedro Nuno Santos se retratar das insinuações graves que fez"

"Já estamos naquela fase em que, depois de semanas de insinuações" sobre o primeiro-ministro, essas suspeitas "foram e estão a ser desmontadas uma a uma e mostradas como falsas", afirmou Leitão Amaro.
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O ministro da Presidência pediu esta sexta-feira a Pedro Nuno Santos para que se retrate das insinuações de que a Spinumviva, que pertencia a Luís Montenegro, era uma empresa de fachada.

"Nós já estamos naquela fase em que, depois de semanas de insinuações" sobre o primeiro-ministro, essas suspeitas "foram e estão a ser desmontadas uma a uma e mostradas como falsas", pelo que "começa a ser o momento desses dirigentes políticos se retratarem das insinuações e suspeitas que lançaram", afirmou António Leitão Amaro aos jornalistas à margem da conferência "Família, Imigração e Discriminação", organizada pela Confederação Nacional das Associações de Família (CNAF).

Nas redes sociais, o governante reforçou o pedido. "Têm-se mostrado falsas, uma após a outra, as suspeições lançadas por dirigentes políticos sobre o Primeiro-Ministro: a imobiliária e lei dos solos, a empresa 'de fachada', os apartamentos, o traçado do TGV… Começa a ser tempo de Pedro Nuno Santos se retratar", escreveu no X.

"Hoje sabemos que a palavra do primeiro-ministro era verdadeira e que as insinuações do líder do Partido Socialista eram falsas", vincou, lembrando que "foi conhecida uma reportagem que demonstrou cabalmente e definitivamente que o líder da oposição faltou à verdade nas insinuações que fez quando dizia que o primeiro-ministro tinha tido uma empresa de fachada e sem atividade", em alusão a um trabalho do Observador, que detalhou a existência de trabalhos regulares da empresa, nomeadamente com a Solverde.

"Nessa reportagem séria de um órgão de comunicação social com acesso a documentação, ficou demonstrado que sim, aquilo era uma empresa e uma empresa real, com atividade real, com colaboradores reais, a prestarem serviços que até não são especialmente caros para o mercado", prosseguiu o ministro da Presidência.

Leitão Amaro salientou que o facto de a Spinumviva ter uma avença com a Solverde não impediu que o governo de Montenegro atuasse contra os interesses do grupo, nomeadamente no litígio em tribunal sobre o valor a pagar durante a pandemia. "Eu tomei uma decisão em setembro passado" de "mudar os advogados do Estado e tomar uma decisão de recurso", depois de o "Estado, por decisões do Partido Socialista, ter sido condenado a pagar cerca de 18 milhões de euros à Solverde", explicou.

"Neste Governo, somos todos independentes e o primeiro-ministro estabelece esse exemplo. É totalmente independente de quaisquer interesses particulares", assegurou o governante, considerando que "têm caído todas as insinuações feitas uma a uma" sobre a idoneidade do primeiro-ministro.

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