"Isto não é um país de burcas". Momentos de tensão junto ao parlamento quando Ventura confrontou imigrantes
Leonardo Negrão

"Isto não é um país de burcas". Momentos de tensão junto ao parlamento quando Ventura confrontou imigrantes

“Não nos deixaremos silenciar”, “têm de cumprir regras”, "vamos resistir para defender Portugal" e “se não me deixam falar não é democracia”, repetiu Ventura, bastante vaiado pelos manifestantes.
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Viveram-se momentos de tensão junto à Assembleia da República quando o líder do Chega veio à rua para confrontar os imigrantes, que ali se concentraram para pedir direitos e “documentos para todos”.

“Ataquem-me ou não, não vamos desistir de impor regras”, afirmou André Ventura aos jornalistas, referindo que "isto nunca aconteceu".

“Não nos deixaremos silenciar”, “têm de cumprir regras”, "vamos resistir para defender Portugal" e “se não me deixam falar não é democracia”, repetiu Ventura, bastante vaiado por parte dos manifestantes, que chamaram "fascista" e "racista" ao líder do Chega.

"Esta lei dos estrangeiros, que nem é como gostava que fosse, não é contra eles. É para impor regras. Isto não é um país de burcas", frisou, num momento de grande tensão.

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A concentração, promovida pela associação Solidariedade Imigrante, foi marcada para as 14:00, sob intenso calor.

Desde então que várias centenas de pessoas ocupavam a zona em frente ao parlamento, sentadas e entoando palavras de ordem como “documentos para todos”.

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