Lisboa (48)AD 15 (+1)PS 12 (-3)Chega 11 (+2)IL 4 (+1)Livre 3 (+1)CDU 1 (-1)BE 1 (-1)PAN 1O maior círculo eleitoral do país foi um dos que alteraram a força mais votada em relação a 2024. A AD só ganhou um deputado, mas viu o PS perder três, com o Chega a ser o maior beneficiário. A Iniciativa Liberal e o Livre tiveram mais um eleito, enquanto a CDU e o Bloco de Esquerda perderam um, com Mariana Mortágua a ficar como deputada única. Tal como no PAN continua a suceder à (mais uma vez) sobrevivente Inês de Sousa Real.Porto (40)AD 15 (+1)PS 11 (-2)Chega 9 (+2)IL 2Livre 2 (+1)CDU 1BE 0 (-2)A coligação de centro-direita reforçou a liderança, com mais um eleito, enquanto os socialistas perderam dois. Foi novamente o Chega a crescer mais, acrescentando dois deputados, enquanto o Livre passou de um para dois. Com a Iniciativa Liberal a estagnar, a maior surpresa foi a perda dos dois mandatos do Bloco de Esquerda, enquanto a CDU manteve o seu deputado.Braga (19)AD 8PS 5 (-1)Chega 5 (+1)IL 1O grande círculo com menores alterações viu a AD manter oito deputados, o PS a perder um e o Chega a ganhar outro. Também voltou a ser eleito o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha.Setúbal (19)Chega 6 (+2)PS 5 (-2)AD 5 (+1)CDU 1Livre 1 IL 1BE 0 (-1)O domínio do Chega a sul do Tejo começou em Setúbal, assumindo a liderança. Teve mais dois deputados, enquanto o PS perdeu igual número de mandatos. Também a AD ganhou um deputado, com CDU, Livre e Iniciativa Liberal a manterem os respetivos eleitos, ao contrário do Bloco de Esquerda.Aveiro (16)AD 7PS 4 (-1)Chega 4 (+1)IL 1O duelo entre Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos teve desfecho favorável para o líder do PSD. Não ganhou mandatos, mas os socialistas perderam um, a favor do Chega, com a Iniciativa Liberal a manter o seu eleito.Leiria (10)AD 5Chega 3 (+1)PS 2 (-1)Em 2024 a coligação de centro-direita já tinha metade dos dez mandatos deste círculo. Assim se manteve, com a diferença de que o Chega ultrapassou o PS, ganhando-lhe um deputado.Coimbra (9)AD 4 (+1)PS 3 (-1)Chega 2Neste distrito houve mais uma mudança de força mais votada, pois a AD aproveitou uma descida acima da média nacional do PS, que tinha como cabeça de lista o “paraquedista” Pedro Delgado Alves, para lhe conquistar um mandato. O Chega manteve os dois deputados que já tinha.Santarém (9)AD 4 (+1)Chega 3PS 2 (-1)Desfez-se um dos vários empates do “tripartidarismo” nascido nas legislativas de 2024, com a AD a ganhar um deputado ao PS, que passou de primeira para terceira força no Ribatejo. O Chega manteve os seus três eleitos.Faro (9)Chega 4 (+1)AD 3PS 2 (-1)Neste caso o empate das últimas eleições também se desfez, mas a favor do Chega. Elegeu o quarto deputado, perdido pelo PS, enquanto a AD manteve três.Viseu (8)AD 4 (+1)Chega 2PS 2 (-1)Desta vez a coligação de centro-direita obteve metade dos mandatos, ganhando um deputado ao PS, que ainda viu o Chega a tornar-se a segunda força num distrito fortemente conservador, continuando a ter os mesmos dois deputados de 2024.Viana do Castelo (5)AD 3 (+1)Chega 1PS 1 (-1)Novamente encabeçada por José Pedro Aguiar Branco, a lista da AD teve maioria absoluta no Alto Minho, com três dos cinco deputados, resultado da conquista de um mandato aos socialistas. O Chega não só manteve o seu eleito como passou a ser a segunda força mais votada.Vila Real (5)AD 3 (+1)PS 1 (-1)Chega 1Também neste círculo trasmontano houve boas notícias para a AD, encabeçada pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, que elegeu três dos cinco deputados. O PS perdeu um dos dois que tinha na anterior legislatura, enquanto o Chega manteve um mandato.Castelo Branco (4)AD 2 (+1)PS 1 (-1)Chega 1Mais uma ultrapassagem da AD ao PS, com subida da coligação e descida dos socialistas acima das médias nacionais, que se traduziu na conquista de um deputado dos primeiros aos segundos. O Chega reforçou a votação e manteve o seu deputado.Bragança (3)AD 2 PS 1Nada de novo no único círculo onde o Chega não teve eleitos.Guarda (3)AD 1PS 1Chega 1Foi por pouco que a subida eleitoral da AD não lhe permitiu ganhar um segundo mandato, algo que implicaria a perda de representação parlamentar do Chega no distrito, apesar de ter mais votos e percentagem do que em 2024. Já o PS manteve-se como o segundo mais votado.Évora (3)PS 1Chega 1AD 1Único círculo eleitoral abaixo do Tejo em que o Chega não ficou à frente, Évora deu uma vitória bastante mais apertada do que em 2024 aos socialistas. Mas na prática tudo se manteve igual, com PS, Chega e AD a dividirem os três mandatos. Beja (3)Chega 1PS 1AD 1O Chega passou para a frente no Baixo Alentejo - onde também fracassou a tentativa de regresso da CDU -, sem que daí resultasse qualquer alteração no número de mandatos. Chega, PS e AD dividem novamente os três mandatos deste círculo eleitoral.Portalegre (2)Chega 1PS 1Não foi desta vez que o PSD (pela segunda vez consecutiva integrado numa coligação com o CDS) voltou a eleger no Alto Alentejano. Apesar da queda do PS, que foi ultrapassado pelo Chega, a AD ainda ficou a 668 votos de eleger o cabeça de lista, Manuel Castro Almeida. Madeira (6)AD 3Chega 1PS 1 (-1)JPP 1 (+1)O resultado das recentes eleições regionais alimentava a expectativa de que a coligação pudesse ganhar o quarto mandato. Tal não sucedeu, ainda que a quebra superior a seis pontos percentuais do PS lhe tenha custado o segundo lugar, perdido por larga margem para o Chega, e um dos seus dois mandatos. Isso permitiu a estreia na Assembleia da República do Juntos pelo Povo, que candidatou o presidente da Câmara de Santa Cruz, Filipe Sousa. Açores (5)AD 3 (+1)PS 1 (-1)Chega 1O círculo teve a particularidade de ser o único em que PSD e CDS foram a votos ao lado do PPM, como sucede na Assembleia Regional dos Açores, e de o centro-direita ter perdido votos (5464) e percentagem (3,28 pontos). Ainda assim, a coligação ganhou o terceiro deputado, conquistado ao PS, que caiu ainda mais e só elegeu o cabeça de lista Francisco César. E o Chega sobreviveu ao escândalo de Miguel Arruda, voltou a eleger um deputado.Nota: Os círculos da emigração só terão os resultados dentro de semanas, pois a contagem começa a 28 de maio. Em 2024, a AD e o Chega dividiram os dois mandatos de Fora da Europa, enquanto os dois referentes aos votos da Europa foram atribuídos ao Chega e ao PS. .Qual é a nova configuração do parlamento português?.Novo Governo sem “muitas” mudanças, mas com “reacertos”. Revisão constitucional “não é prioridade”.Líderes de ‘jotas’, ativista do ‘rap’, ex-diretor executivo do SNS e fiéis do Chega são as novidades