O executivo da Câmara do Porto aprovou esta terça-feira, 16 de dezembro, com os votos contra do vereador do Chega e dos cinco vereadores do PS, o orçamento municipal para o ano de 2026, que se fixa nos 491,3 milhões de euros.O presidente da autarquia, Pedro Duarte, contextualizou, antes da discussão deste ponto na reunião do executivo desta terça-feira, que os orçamentos municipais são desenhados a meio de cada ano e que, por isso, foi aproveitada parte do trabalho feito pelo anterior executivo, liderado pelo independente Rui Moreira, tendo sido introduzidas algumas das que foram as suas promessas eleitorais, como o programa Porto Feliz 2.0.Pelo PS, Manuel Pizarro elogiou a qualidade técnica e rapidez da elaboração do documento, mas apontou um “desfasamento” entre a nota introdutória do documento feita por Pedro Duarte - que anuncia uma nova "era de transformação - e o que está, efetivamente, inscrito no orçamento.O vereador da oposição exemplificou a sua crítica com o programa Porto Feliz 2.0, em que “rigorosamente tudo” que está previsto para 2026 é “continuação do que já está em curso”, como o Centro de Acolhimento Temporário Joaquim Urbano, sala de consumo vigiado na Pasteleira e os três restaurantes solidários.Na mesma linha de pensamento, também o vereador único do Chega, Miguel Corte-Real, criticou que seja falado num “novo ciclo político” e numa “era de transformação”.Na sua opinião, o orçamento para 2026 é de continuidade e não traz “nada de transformador”.