Caso Gémeas. Comissão de inquérito dá prazo a Marcelo: "Não poderíamos ficar eternamente à espera"
Foto: Paulo Spranger

Caso Gémeas. Comissão de inquérito dá prazo a Marcelo: "Não poderíamos ficar eternamente à espera"

Publicado a
Atualizado a

A comissão parlamentar de inquérito ao caso das gémeas luso-brasileiras decidiu dar um prazo, até 7 de fevereiro, a Marcelo Rebelo de Sousa para que este comunique se vai ou não testemunhar.

A posição foi transmitida esta quinta-feira (30) pelo presidente da comissão, o deputado do Chega Rui Paulo Sousa, que informou que vai pedir ao presidente da Assembleia da República que contacte novamente o Presidente da República e lhe peça uma resposta até essa data..

Foi deliberado que vamos fazer um último pedido, através do presidente da Assembleia da República, dirigido ao senhor Presidente da República”, afirmou o presidente da comissão, citado pela agência Lusa, no final de uma reunião da mesa e coordenadores.

Rui Paulo Sousa recusa que se trate de um ultimato ao Presidente da República, lembrando que este "nem sequer é obrigado a rsponder a nada", mas considera que a comissão não pode esperar mais tempo.

“Se não se pronunciar, consideramos que a resposta é negativa e esse assunto encerra dessa maneira, pois não poderíamos ficar eternamente à espera de uma decisão”, afirmou.

O deputado do Chega indicou que “o pedido é feito ao presidente da Assembleia da República que, por sua vez, transmite-o ao senhor Presidente da República”, argumentando que é um procedimento decorre do Regime Jurídico dos Inquéritos Parlamentares.

Na terça-feira, o Presidente da República afirmou que já tomou uma decisão sobre se irá ou não pronunciar-se novamente sobre o caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria, assegurando que a irá comunicar em breve.

Caso Gémeas. Comissão de inquérito dá prazo a Marcelo: "Não poderíamos ficar eternamente à espera"
Marcelo já tomou decisão mas ainda não diz se vai testemunhar no caso das gémeas

Recorde-se que a comissão de inquérito constituída em maio do ano passado, por iniciativa do Chega, dirigiu um pedido ao Presidente da República para depor na comissão, mas Marcelo Rebelo de Sousa sempre remeteu uma decisão "para momento posterior a todos os testemunhos, por forma a ponderar se existe matéria que o justifique".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt