Bernardo Blanco quer Iniciativa Liberal a promover Inteligência Artificial
A Lista F ao Conselho Nacional da Iniciativa Liberal, encabeçada pelo deputado Bernardo Blanco, vai defender que o partido seja o “grande promotor da Inteligência Artificial e da tecnologia em Portugal”, tanto para o aumento da produtividade da economia como para a reforma do Estado.
Essa aposta levará, ao que o DN apurou, a que os candidatos da Lista F apresentem uma moção sectorial sobre Inteligência Artificial na Convenção Nacional da Iniciativa Liberal, que decorrerá a 1 e 2 de Fevereiro no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures.
A moção defende que Portugal esteja na liderança da Inteligência Artificial, alertando para o atraso europeu, “marcado pelo excesso de regulação”, e para os “desafios específicos” do país no que diz respeito à modernização da Administração Pública e na adoção tecnológica.
Apesar de destacar o potencial da Inteligência Artificial para reformar o Estado, “promovendo a eficiência e poupando custos, ao mesmo tempo que simplifica a vida dos cidadãos através da digitalização de serviços e da automatização de processos”, o que passa por “contribuir para diagnósticos mais rápidos, ensino mais personalizado, processos judiciais mais eficientes e gestão pública mais funcional”, os subscritores da moção realçam a necessidade de respeitar os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos.
No entender da lista encabeçada pelo até agora vice-presidente da Iniciativa Liberal, só assim será possível garantir que a Inteligência Artificial “seja uma ferramenta para modernizar o Estado, aumentar a competitividade económica e melhorar o bem-estar dos portugueses, sem comprometer os valores fundamentais de uma sociedade livre”.
A aposta na Inteligência Artificial e na tecnologia também se reflete na lista de candidatos ao Conselho Nacional, com Mariana Salvaterra, diretora-geral da Zühlke em Portugal, no segundo lugar da Lista F, atrás de Bernardo Blanco. E na presença de Paulo Trezentos, CEO da Aptoide, como primeiro subscritor, defendendo que pretende a Iniciativa Liberal “focada não na burocracia interna, mas em debater soluções inovadoras para os problemas dos portugueses”.