Ex-comentador político foi cabeça de lista da AD nas eleições europeias enquanto independente.
Ex-comentador político foi cabeça de lista da AD nas eleições europeias enquanto independente.Foto: Reinaldo Rodrigues

Sebastião Bugalho: "Sinto que sou parte desta família"

Eurodeputado passa a ser militante social-democrata, no congresso em Braga. Cabeça de lista da Aliança Democrática enquanto independente, nas legislativas de 2019 esteve nas listas do CDS-PP com igual estatuto.
Publicado a
Atualizado a

O eurodeputado Sebastião Bugalho, que foi cabeça de lista da Aliança Democrática nas eleições para o Parlamento Europeu, mantendo estatuto de independente, é agora militante social-democrata, tal como a deputada Ana Gabriela Cabilhas, anunciou Luís Montenegro na primeira interveção no 42.º Congresso do PSD, que decorre durante este fim-de-semana em Braga.

À entrada para o congresso, Bugalho disse à CNN Portugal que "sinto que sou parte desta família".

Respondendo a perguntas acerca da sua filiação, o eurodeputado recordou palavras do ex-deputado social-democrata José Eduardo Martins, durante a campanha para as eleições europeias, em que este lhe disse: "Já és um de nós, a escolha já não é tua."

Apesar de ter garantido que só queria falar no final do congresso, e de ter insistido que todos os eurodeputados eleitos pela coligação de centro-direita foram convidados para ir a Braga, Bugalho ainda disse à CNN, sobre as possibilidades de Marques Mendes ser o próximo Presidente da República, que espera que quem suceder a Marcelo Rebelo de Sousa "possa continuar a ser da área política do PSD e do centro-direita". E acrescentou que "ainda temos eleições autárquicas para ganhar antes".

Comentador político até ser convidado por Luís Montenegro para encabeçar a lista da Aliança Democrática às eleições para o Parlamento Europeu, Bugalho já tinha uma experiência eleitoral anterior. Aceitou o convite da então presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, para ser o sexto candidato pelo círculo de Lisboa, com estatuto de independente. Não foi eleito, devido ao descalabro eleitoral dos centristas nas legislativas de 2019 (reduzidos a cinco parlamentares, antes de desaparecer do hemiciclo nas eleições seguintes), e também não aceitou tornar-se deputado quando nomes que estavam acima de si na lista renunciaram aos seus mandatos.

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt