MAI classifica de histórica e nevrálgica nova central de operações de socorro em Gondomar
O Centro Municipal de Operações de Socorro de Gondomar foi considerado um "ganho de eficiência" para a proteção civil pelo ministro José Luís Carneiro.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro classificou este sábado de "histórico por ser nevrálgico", o ato de criação do Centro Municipal de Operações de Socorro (CMOS) de Gondomar, elogiando o "ganho de eficiência" para a proteção civil.
Na sua intervenção na cerimónia de inauguração do equipamento municipal que representou um investimento de mais de 500 mil euros - comparticipados em 140 mil euros por fundos europeus - da Câmara de Gondomar, o governante elogiou a decisão.
"É um esforço que deve ser desenvolvido noutras regiões do país. Trata-se, portanto, de uma boa prática municipal. 90% das ocorrências de proteção civil em todo o país ocorrem em termos locais e têm uma solução local. Não passam do nível municipal, o que significa que sistemas de proteção civil mais capacitados, neste caso nas comunicações, são mais eficazes e eficientes e dão um contributo muito relevante à proteção civil de todo o país", acrescentou, depois, em declarações aos jornalistas.
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A CMOS fará a gestão inicial das emergências, atuando em rede e permitindo responder de forma global e integrada a todos os fatores ligados a uma emergência. Esta integração permite perceber mais eficazmente como é que devem ser despachados os meios de socorro, poupando-se minutos que podem ser decisivos neste tipo de respostas.
Na sua intervenção, o presidente da autarquia, Marcos Martins precisou que a resposta em termos de socorro permitirá um "ganho de três a quatro minutos", enfatizando tratar-se de um investimento "que não ganha votos, mas salva vidas".
Centralizar num espaço a resposta de socorro do município esteve na base da criação do CMOS que vai permitir que, a partir de agora, todo o trabalho das cinco corporações de bombeiros do concelho seja feito a partir da Central, lê-se na informação enviada à Lusa.
A CMOS terá sempre presentes seis elementos: policia municipal, proteção civil, comando de bombeiros, dois operadores dos bombeiros e um oficial de ligação ao município.
Nas restantes intervenções na cerimónia, que decorreu no GoldPark, local onde já funciona a CMOS, o presidente do INEM, Luís Meira apontou-o como "um passo que deve ser dado como exemplo pelos outros municípios (...) na prestação de um verdadeiro serviço público".
Por seu lado, o brigadeiro-general Duarte da Costa, presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, referiu que a CMOS "é um exemplo do que é trabalhar para a eficiência aumentando a eficácia".