Cravinho confirma trabalho não remunerado na Defesa e demarca-se de contrato polémico

O atual MNE confirmou, em comunicado, que Marco Capitão Ferreira trabalhou informalmente para o Ministério da Defesa, demarcando-se, também, do contrato polémico para a manutenção de helicópteros EH-101.
Publicado a
Atualizado a

O ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, esclareceu esta sexta-feira os contratos feitos com Marco Capitão Ferreira, ex-secretário de Estado da Defesa. A nota enviada às redações acaba por confirmar que o ex-governante trabalhou informalmente para o Ministério da Defesa, mas o MNE descarta-se, também, do contrato polémico.

Em comunicado, Cravinho (que transitou da Defesa para os Negócios Estrangeiros) afirma que há "duas questões" que devem ser distinguidas: "A primeira, relativa ao aconselhamento em matéria de reestruturação das indústrias de defesa", nomeadamente, o estudo "para o qual contribuiu" Marco Capitão Ferreira com "os seus conhecimentos", e que não foi remunerado.

A segunda, relativa ao contrato de assessoria prestada por Marco Capitão Ferreira à Direção-Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN) para "prestar assessoria técnica à negociação" para a manutenção de helicóptero. Esta função foi remunerada, em termos acertados "exclusivamente pelas duas partes contratantes".

Ou seja: Cravinho demarca-se, assim, deste contrato, assinado entre a DGRDN e o ex-secretário de Estado. Os contornos, esclarece o comunicado, "foram operacionalizados pela DGRDN, uma vez que estava na esfera de decisão e competências dessa Direção-Geral".

Artigos Relacionados

No stories found.
Diário de Notícias
www.dn.pt