Cotrim de Figueiredo: Eleição de dois eurodeputados é uma "grande vitória"
ANTONIO PEDRO SANTOS/LUSA

Cotrim de Figueiredo: Eleição de dois eurodeputados é uma "grande vitória"

"Estamos aqui para nunca dar tréguas nem aos socialistas nem aos populistas", vincou.
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O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) às eleições europeias afirmou este domingo que a eleição de dois eurodeputados foi uma "grande vitória" e que o "liberalismo veio para ficar".

"Eu vou medir bem as palavras: que grande vitória da Iniciativa Liberal, 9,1% dos votos e dois eurodeputados", afirmou João Cotrim de Figueiredo.

A Iniciativa Liberal conquistou 9,07% (357.790 votos) e dois eurodeputados, ficando atrás do Chega que teve 9,79% (386.147 votos).

Nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, no Lumiar, em Lisboa, que foi o quartel-general dos liberais para a noite eleitoral, Cotrim de Figueiredo considerou que a IL conseguiu "desmentir aqueles velhos do Restelo que diziam que o liberalismo não tinha hipótese em Portugal".

"Tem, sim. E hoje provámos e crescemos muito e vamos continuar a crescer porque nós sabemos e vamos gritar todos que o liberalismo funciona e faz falta a Portugal", atirou.

O agora eleito eurodeputado garantiu que a IL "veio para ficar" e para fazer de Portugal um país mais liberal.

"Estamos aqui para nunca dar tréguas nem aos socialistas nem aos populistas", vincou. 

O cabeça de lista da Iniciativa Liberal (IL) ao Parlamento Europeu reiterou que não apoiará o ex-primeiro-ministro António Costa para presidente do Conselho Europeu, caso decida ser candidato, por não lhe reconhecer "o perfil ideal".

"Preferia que não fosse o candidato apoiado pelo Governo português pelos motivos que expliquei várias vezes durante a campanha", afirmou João Cotrim de Figueiredo, depois de ter discursado num palco montado nas antigas oficinas do Metropolitano de Lisboa, no Lumiar, em Lisboa, que foi o quartel-general dos liberais para a noite eleitoral.

Segundo Cotrim de Figueiredo, António Costa mostrou nos oito anos de governação em Portugal não ter "qualquer vontade de mudar as coisas estruturalmente" não tendo, por isso, "o perfil ideal" para um mandado europeu onde há "tanta coisa para reformar.

O líder do PSD e primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou no domingo o apoio da AD e do Governo ao seu antecessor António Costa para o cargo de presidente do Conselho Europeu, se decidir ser candidato.

"É possível que a presidência do Conselho Europeu seja destinada a um candidato socialista. Se o dr. António Costa for candidato a esse lugar, a AD e o Governo de Portugal não só apoiarão como farão tudo para que essa candidatura possa ter sucesso", afirmou.

Questionado se tal apoio depende da resolução do processo judicial em que o ex-primeiro-ministro viu o seu nome envolvido, respondeu: "Se o dr. António Costa for candidato -- e quem vai decidir se é candidato é ele e a sua família política -- a nossa decisão está tomada".

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