Há "muito espaço disponível", além da capela e do quarto do Padre Cruz, "que justifica tantas peregrinações durante todo o ano". Por isso o líder centrista, Nuno Melo, decidiu disponibilizar a histórica sede nacional do CDS, no Largo Adelino Amaro da Costa (antigo Largo do Caldas), em Lisboa, à organização da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e com este gesto de "solidariedade institucional" associar-se ao acontecimento do ano.."Se a oferta for aceite, o espaço pode ser usado para o que for útil, não tem de ser necessariamente para dormidas, embora possa servir esse propósito", disse o também eurodeputado, naquela que foi até agora a única visita oficial de um partido à sede do Comité Organizador Local da JMJ, no Beato, em Lisboa..No encontro com o bispo Américo Aguiar, presidente da Fundação JMJ, a delegação liderada pelo presidente do CDS lembrou que o edifício de quatro andares, está arrendado pelos centristas, desde 1974, ao Patriarcado, e vincou o "acontecimento extraordinário" e o "imenso privilégio" que Portugal tem em receber a JMJ. "Se os partidos políticos não se associam ao que de mais importante acontece no país, então servem para pouco", disse, citado pela Lusa.."O CDS, que é um partido democrata-cristão, foi o primeiro partido político" a ir inteirar-se da organização da Jornada, vincou ainda Nuno Melo na ocasião em que também descerrou uma placa comemorativa.