Ascenso Simões diz que "apoio indireto" de PS à reeleição de Marcelo foi um erro
O deputado Ascenso Simões distribuiu culpas entre o Presidente da República e o Ministério Público pela crise política que levou à demissão de António Costa e à convocação de eleições legislativas antecipadas para 10 de março. Numa intervenção que empolgou o 24.º Congresso do PS, Simões disse mesmo que "foi um erro termos apoiado indiretamente Marcelo Rebelo de Sousa na sua eleição presidencial".
Apresentando Marcelo Rebelo de Sousa como "o maior fator de instabilidade política" em Portugal, Ascenso Simões disse que "vamos passar a vida de eleição em eleição porque temos um Presidente da República que não se contém".
Ascenso Simões também atacou o Ministério Público, nomeadamente por "lançar sobre os autarcas portugueses um manto de suspeição que é insuportável". E avançou o exemplo das investigações aos presidentes das câmaras de Matosinhos, de Portimão e de Vila Nova de Gaia, sem mencionar que Luísa Salgueiro, Isilda Gomes e Eduardo Vítor Rodrigues foram eleitos nas listas do PS.