"Portugal, curvando-se perante a sua personalidade moral, eternamente grato, hoje e para sempre o recorda e homenageia". Foi com estas palavras que o Presidente da República encerrou esta manhã o discurso na cerimónia de concessão de honras de Panteão a Aristides Sousa Mendes, uma evocação do diplomata que "serviu com coragem extrema, provação pessoal e familiar e exemplar humildade" os valores essenciais de humanidade, que não mudam por "modismo de época", nem pela "lei ou ordem de uma ditadura ou de um ditador".