Cotrim de Figueiredo e António José Seguro cumprimentam-se antes do início do debate
Cotrim de Figueiredo e António José Seguro cumprimentam-se antes do início do debate Pedro Pina / RTP

António José Seguro e João Cotrim de Figueiredo discordaram em concordar enquanto faziam perguntas um ao outro

Antigos líderes de PS e IL protagonizaram um debate em que temas como a legislação laboral e Lei da Nacionalidade lhes serviram para mostrar que o adversário tem qualidades, mas não basta para Belém.
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António José Seguro e João Cotrim de Figueiredo protagonizaram um debate em que os dois candidatos à Presidência da República apostaram, em momentos diferentes, numa estratégia de questionar diretamente o adversário. Algo que levou a que, com ironia, o diretor de Informação da RTP, Vítor Gonçalves, tenha agradecido "a oportunidade" de lhes fazer uma pergunta final sobre a posição quanto à nova estratégia de segurança dos Estados Unidos.

Longe de serem os favoritos a passar à segunda volta das eleições presidenciais, a acreditar na maioria das sondagens, tanto o antigo secretário-geral do PS como o ex-presidente e atual eurodeputado da Iniciativa Liberal têm hipóteses de alcançar um objetivo, visto como estando "dentro da margem de erro". E talvez tenham mais eleitores em disputa direta do que seria expectável, tendo em conta os seus percursos e diferenças ideológicas, o que terá condicionado o debate.

João Cotrim de Figueiredo conseguiu agastar António José Seguro ao questionar a sua proposta de Pacto para a Saúde, diagnosticando-lhe falta de posições concretas e definidas. O socialista acusou o toque, referiu-se ao adversário como "exímio no marketing", e devolveu-lhe a acusação de ter falta de condições para assumir a Presidência da República.

Após os primeiros segundos mais cordatos de todos os debates presidenciais até agora vistos, as divergências foram-se avolumando, com Seguro a acusar Cotrim de ser capaz de aprovar as alterações à legislação laboral tal como estavam no anteprojeto do Governo que provocou a greve geral, enquanto Cotrim criticou a "teoria perigosa", defendida pelo adversário, de que um Presidente da República não pode ser independente caso haja um Governo da sua área política.

Falou-se também muito de futuro de Portugal, embora com perspetivas diferentes, de experiência governativa (de Seguro) e de 35 anos de experiência profissional (de Cotrim), num debate entre dois candidatos que, reinventando a frase feita, conseguiram discordar em concordar. Não raras vezes e em diversos temas.

Leia a seguir o "filme" do debate:

Convergência nas críticas a Trump no final do debate

O debate termina com Vítor Gonçalves a "agradecer a oportunidade" de fazer uma pergunta, depois de António José Seguro e João Cotrim de Figueiredo terem primado por o fazer entre si. Sobre a nova estratégia de segurança dos Estados Unidos, pergunta a Cotrim de Figueiredo se a América tem razão em "ver um território em declínio" quando olha para a Europa.

O eurodeputado da Iniciativa Liberal diz que as duas grandes novidades do documento são outras: "a intenção declarada e descarada de apoiar forças nacionalistas na Europa", o que considera demonstrar que Donald Trump tem medo da União Europeia, e a "resurreição da doutrina Monroe", segundo a qual no continente americano mandam os Estados Unidos.

Por seu lado, António José Seguro encerra o debate a concordar com Cotrim de Figueiredo na crítica ao envolvimento norte-americano na política interna europeia. E diz que o documento "só vem atestar que a Europa deve aprofundar a sua autonomia estratégica, em matéria de segurança e defesa, mas também no aumento de competitividade e em acabar com a sua fragilidade política". E diz esperar contribuir para isso, enquanto Presidente da República, através do Grupo de Arraiolos, criado por Jorge Sampaio.

Futuro de Portugal e relação com o Governo dividem candidatos

António José Seguro diz que vai "cooperar institucionalmente com o Governo" se vier a ser eleito Presidente da República. Mas que isso não o impede de, nas reuniões semanais com o primeiro-ministro, colocar "objetivos essenciais", como a criação de riqueza necessária para pagar melhores salários e pensões, bem como assegurar "um Estado Social que funcione".

Mas também diz que é precisa "um Estado que funcione", com política de médio e longo-prazo, voltando a referir-se ao Pacto para a Saúde. "Isso é representativo de uma mudança de cultura. Temos uma cultura de trincheira e eu quero promover uma cultura de compromisso, para que as pessoas possam viver melhor", continua Seguro.

Depois de Vítor Gonçalves lhe perguntar se o Presidente da República deve exigir ou sugerir a demissão de ministros que estejam a falhar ou que suscitem dúvidas de natureza ética na opinião pública, Seguro reitera que "deve fazê-lo em privado, nas reuniões de quinta-feira".

Cotrim de Figueiredo concorda com Seguro. "Demissões de ministros e dúvidas de existência de condições políticas devem ser tomadas privadamente", reforça o eurodeputado, para quem o Chefe de Estado deve conciliar colaboração institucional e exigência.

Já ao ataque, Cotrim de Figueiredo diz que, caso Seguro fosse para as reuniões com o primeiro-ministro "a dizer as mesmas coisas" sobre a Justiça e o Estado, este "fica sem saber que raio de exigência é essa". Tal referência tem o condão de provocar um sorriso ao adversário, a quem diz que "essas matérias exigem muito maior conhecimento técnico para que a pressão seja sentida por parte do Governo".

Cotrim de Figueiredo contrapõe "uma visão de intervenção um bocadinho diferente". "Não quero que nenhum dos temas verdadeiramente importantes para os portugueses, que hoje são sobretudo Saúde, Habitação, Migrações e Segurança, saia das preocupações do Governo", defende, acrescentando que deve haver pressão de Belém para que o Executivo prepare o futuro do país.

De seguida, o candidato que as sondagens indicam ter o seu calcanhar de Aquiles entre os eleitores mais velhos realça a importância de resolver problemas dos idosos portugueses, referindo-se a solidão e ao "dado absolutamente assustador" do aumento das participações de violência doméstica sobre idosos.

"Um Presidente interventivo, em vez de ficar à espera que os problemas aconteçam, deve colocar este tipo de pressão sobre o Governo", continua Cotrim de Figueiredo, levando António José Seguro a contrapor que não será "um primeiro-ministro-sombra em Belém". Apesar de destacar que, ao contrário do adversário no debate, tem experiência governativa, enquanto ministro-adjunto de António Guterres, tendo assumido por vezes as funções do ministro da Presidência. "É uma vantagem que tenho sobre o meu adversário", diz.

Sobre a demografia, Seguro admite "um ponto em comum" com o eurodeputado liberal no que toca à necessidade de a legislação laboral não contribuir para a falta de natalidade. E dirige-se ao eleitorado mais jovem, por sinal o ponto forte de Cotrim, defendendo medidas para reter os mais novos em Portugal.

Isso leva-o a fazer uma pergunta a Cotrim de Figueiredo, "que não tem o monopólio do futuro", quanto à sua visão para os próximos anos. "Já lá vou", diz o liberal, com o socialista a comentar "não quer ir", o que o leva a ser acusado de "querer ser o dono do debate".

Reagindo à menção a uma passagem pelo Governo, Cotrim de Figueiredo acusa Seguro de ter acabado de "desvalorizar 35 anos de experiência profissional" e em que conseguiu "fazer algumas coisas engraçadas". Quanto à referência pelo adversário a um plano de aquisições e fusões de pequenas e médias empresas, o liberal diz que "devo informá-lo de que isso já existe".

Sobre a imigração de jovens qualificados, "que é um drama nacional", Cotrim de Figueiredo defende que "todos os governos já perceberam que é por causa do IRS". E acrescenta que, em vez de baixar o imposto para que os jovens regressem ao país, "gostava que fosse baixo para que não saíssem", colando António José Seguro ao PS, que "sempre se recusou a reduzir o número de escalões e a reduzir o IRS".

O candidato socialista insiste no "debate de futuro" de como as empresas podem pagar melhores salários através do seu aumento de dimensão, defendendo que "uma das razões pelas quais os jovens se vão embora é por não encontrarem progressão na carreira".

Pedro Pina/RTP

Cotrim de Figueiredo realça normas da Lei da Nacionalidade que não foram chumbadas

Vítor Gonçalves reencaminha o debate para o chumbo do Tribunal Constitucional a várias normas da Lei da Nacionalidade aprovada pela Assembleia da República, com Cotrim de Figueiredo a reconhecer que a decisão quanto à alteração no Código Penal, prevendo a retirada da nacionalidade a quem cometa crimes graves, "era esperada". E diz concordar com essa decisão em particular, que aponta como uma concessão do Governo "a outros partidos", sem nomear o Chega.

"Acho que estamos perante um caso de normal funcionamento das instituições", continua o eurodeputado liberal, assinalando que três das oito normas aprovadas pela Assembleia da República de que o PS pediu fiscalização não foram chumbadas. E realça que as três são essenciais, tanto no caso do aumento do prazo de residência exigível para requerer a nacionalidade como na retoma da necessidade de provas de meios de subsistência e de conhecimento suficiente da língua, cultura e símbolos nacionais. Quanto às que foram chumbadas, defende que duas terão sido por "incompetência na redação", e destaca que "lhe levanta dúvidas" aquela em que o Governo declara impedimento de requerer nacionalidade por quem tenha cometido crimes puníveis com pena de prisão efetiva de dois ou mais anos em Portugal. "A exigência de um registo criminal limpo não me parece uma exigência extraordinária", diz Cotrim de Figueiredo.

Quanto aos passos seguintes, o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal diz esperar que a Assembleia da República "não cometa a loucura de insistir naquela redação" e que os partidos que pretendem a entrada da lei em vigorar não façam "um braço de ferro com o Tribunal Constitucional".

Por seu lado, António José Seguro diz-se "estupefacto" ao ouvir Cotrim de Figueiredo falar sobre uma lei que disse promulgar se fosse Presidente da República. "Em que é que ficamos?", pergunta, adotando a técnica que criticara minutos antes. "Promulgava a lei", responde o liberal, levando o socialista a dizer-se "esclarecido".

Perguntas de Cotrim de Figueiredo sobre Pacto para a Saúde irritam Seguro

Cotrim de Figueiredo volta a perguntar a Seguro se não vê nada de positivo nas alterações legislativas propostas pelo Governo da AD. E apresenta logo uma conclusão: "Há alguém que se candidata à Presidência da República como eu, que quer mudar coisas, que não está satisfeito com o estado do país, que acha necessário fazer reformas; e há alguém que é vago nas suas propostas, e nas raras vezes em que não é vago não quer mudar absolutamente nada."

Quanto à "teoria dos ovos e dos cestos", pela qual o antigo secretário-geral do PS se apresenta "como o único candidato que não é da cor do Governo", Cotrim de Figueiredo realça que "também não é suspeito de o ser", levando Seguro a esclarecer que se refere à mesma área política. Mas o eurodeputado da Iniciativa Liberal insiste: "Se durante o seu mandato for eleito um Governo do PS, faz o quê? Demite-se? Os cestos nessa altura já não têm ovos?"

Cotrim de Figueiredo acrescenta que "o fundamental é que os candidatos sejam independentes em relação aos detentores do poder executivo, sejam eles quais forem". E, mesmo admitindo que tanto ele quanto o adversário "têm alguns pergaminhos e algum histórico" a demonstrar independência, defende que Seguro não tem defendido isso agora, tendo a "teoria muito perigosa" de que é impossível um Presidente da República ser independente face a um Governo da mesma área política.

"Não manipule as minhas palavras", reage Seguro, para quem o "nosso sistema político precisa de equilíbrio e de sensibilidade social". Passando ao ataque, o candidato apoiado pelo PS diz que, caso Cotrim de Figueiredo fosse eleito para o Palácio de Belém, promulgaria a legislação laboral "tal como está".

Seguro questiona a prioridade do Governo, dizendo que poderia ter começado com uma proposta para alterar a organização do Serviço Nacional de Saúde, "de modo a que os portugueses pudessem aceder a tempos e horas a cuidados de saúde".

Com quase menos dois minutos de tempo no debate, Cotrim de Figueiredo desafia Seguro a dizer o que pretende fazer na Saúde para lá do Pacto que tem defendido. "Os consensos e as capacidades de fazer pontes são excelentes quando se sabe para quê", critica o liberal, insistindo na ideia de que não foi possível perceber o que o adversário pretendia com o documento que apresentou.

Agastado com a estratégia de Cotrim de Figueiredo, Seguro diz que este não leu a sua proposta, que foi entregue ao único líder partidário com que debateu - embora André Ventura tenha reduzido o documento a "conversa de chacha". "Não venha com manobras processuais", diz o antigo secretário-geral do PS, defendendo que é preciso tornar o Serviço Nacional de Saúde atrativo para profissionais de saúde.

Cotrim de Figueiredo volta a dizer que "gostava de perceber o que quer dizer nova organização da Saúde". E desafia Seguro a dizer como iria fazer para distribuir melhor os médicos pelo território nacional e atraí-los para o Serviço Nacional de Saúde. "É só pagar mais?", questiona.

"A sua técnica neste debate é fazer-me perguntas, para depois ganhar tempo. Na forma e no marketing é exímio. Deixo-lhe os meus parabéns, mas isso não faz um Presidente", refere Seguro, esclarecendo que, em sua opinião, a atração de médicos e enfermeiros se faz com melhores salários, com progressão na carreira e condições para que as pessoas possam trabalhar com qualidade e a tempo e horas".

"Posso fazer-lhe uma última pergunta?", insiste Cotrim de Figueiredo, inquirindo se o adversário "tem contas feitas de quanto é que custa", com Vítor Gonçalves a dizer que António José Seguro "não é candidato a primeiro-ministro". Mas o eurodeputado da Iniciativa Liberal diz que, num debate entre candidatos a Presidente da República, "os portugueses têm direito a saber o que defendem e se são coisas implementáveis".

Pedro Pina/RTP

Seguro revela apoio de ex-vereador liberal. "Não tem para a troca", diz

António José Seguro também cumprimenta Cotrim de Figueiredo, agradecendo as "palavras amáveis" e a "gentileza" de ter concordado em adiar o debate quando esteve doente. Logo a seguir, faz uma clarificação, sobre declarações do líder do Chega na véspera, que tinha mencionado um encontro com o antigo secretário-geral do PS. "Não comparemos um almoço secreto entre André Ventura e Gouveia e Melo", diz Seguro, admitindo ter-se cruzado com o primeiro num evento da CNN.

Já em resposta à acusação de falta de abrangência feita pelo adversário, Seguro revela que tem entre os seus apoiantes Ricardo Valente, que foi vereador da Câmara do Porto, apontado pela Iniciativa Liberal e eleito nas listas do movimento independente de Rui Moreira. "É só para lhe dar um exemplo que não tem para troca", diz Seguro, com Cotrim a responder que tem deputados municipais socialistas consigo.

Dizendo-se "um candidato muito tranquilo" e "confiante no bom-senso dos eleitores", Seguro estabelece uma divergência de fundo em relação a Cotrim no que diz respeito ao anteprojeto de legislação laboral defendido pelo Governo. "A nossa diferença é que eu vetaria tal como estava e o meu adversário promulgaria tal como estava", diz o socialista, para quem a eventual eleição do liberal reforçaria o desequilíbrio do sistema político português.

Sobre as notícias acerca do encontro com a UGT, Seguro diz-se "satisfeito por o Governo ter reconhecido que começou mal este processo". E reafirma que "fere um princípio democrático", por não ter sido apresentado na campanha para as eleições legislativas, "fere um princípio de concertação social" e "induz precariedade". Algo que considera ter a consequência de fazer com que casais adiem o seu primeiro filho quando "precisávamos de rejuvenescer a nossa base demográfica em Portugal".

Debate arranca com "elogio envenenado" de Cotrim a Seguro

Desafiado pelo moderador Vítor Gonçalves a pronunciar-se sobre as negociações entre o Governo e a UGT, João Cotrim de Figueiredo começa por reconhecer "qualidades de integridade e transparência" a António José Seguro, com quem "é um gosto debater".

Após o que terão sido os segundos iniciais mais cordiais de todos os debates entre candidatos a Belém até agora, o eurodeputado da Iniciativa Liberal diz que os "requisitos mínimos" para ser Presidente da República não chegam, questionando que o antigo secretário-geral do PS seja inspirador - "não tenho visto grande coisa", comenta - e abrangente, "pois se nem no PS consegue fazer o pleno, dificilmente conseguirá fazer o mesmo no país".

Pelo contrário, Cotrim de Figueiredo apresenta-se como "o único candidato que consegue transcender a sua área política", mobilizando e entusiasmando as pessoas, "em volta de um projeto de modernidade", que considera estar a abrir-lhe as portas para a segunda volta das eleições presidenciais.

Quanto às negociações entre o Governo e a UGT, Cotrim de Figueiredo diz esperar que conduza "a um acordo que possa ser aceitável entre as duas partes", mas que não constitua um recuo do Governo em relação "à necessidade de adaptar a lei laboral aos novos tempos". E garante ter boas expectativas quanto à próxima reunião, marcada para 7 de janeiro, dessa vez com o primeiro-ministro, Luís Montenegro.

Dirigindo-se a António José Seguro, que disse estar pronto para vetar as alterações legislativas caso venha a ser o próximo Presidente da República, o candidato apoiado pela Iniciativa Liberal pergunta ao adversário "se não há nada naquele anteprojeto que lhe mereça simpatia".

Seguro defende que Portugal "precisa de ter um moderado na Presidência da República"

António José Seguro diz que "é preciso convencer os portugueses" a votar na sua candidatura, confrontado pela RTP, à entrada do edifício onde irá debater com João Cotrim de Figueiredo, com os resultados da sondagem da Universidade Católica, que só lhe confere intenção de voto presidencial de 39% dos inquiridos que votaram no PS para as eleições legislativas.

Para o antigo secretário-geral do PS, que aparece com 16% de intenções de voto nessa sondagem, atrás de André Ventura, Marques Mendes e Gouveia e Melo, "o país precisa de ter um moderado na Presidência da República". Alguém "com experiência", "que seja capaz de dialogar" e, sobretudo, "uma pessoa que possa equilibrar o sistema político".

Cotrim diz que "toda a gente começa a compreender" que pode passar à segunda volta 

Primeiro dos participantes no debate a chegar às instalações da RTP, João Cotrim de Figueiredo diz que "toda a gente começa a compreender que é possível" ser um dos candidatos apurados para a segunda volta das eleições presidenciais. Reagindo à sondagem da Universidade Católica, divulgada na véspera pela televisão pública, que lhe atribui 14% de intenções de voto, o eurodeputado da Iniciativa Liberal destacou que, nesse estudo, é o favorito entre os eleitores até 35 anos.

"Estou aqui para convencer aqueles que ainda estão indecisos e aqueles que não estão particularmente entusiasmados com os seus candidatos", reforçou Cotrim de Figueiredo, assumindo-se como "um Presidente mais arejado e moderno para os anos que se avizinham".

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