A polícia israelita emitiu um comunicado no qual revela ter identificado 250 ativistas da flotilha, que vão ser apresentados em tribunal para possível deportação. "Procuramos garantir a ordem pública e frustrar qualquer tentativa de minar a legitimidade das ações do Estado de Israel", diz a polícia.A flotilha que tinha 50 embarcações, está quase totalmente desmantelada e dos seus 500 membros, 443 estão detidos. Apenas o navio "Summertime", que presta apoio jurídico, continua no mar Mediterrâneo..O primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu elogiou as forças navais israelitas que intercetarem a flotilha."Felicito os soldados e comandantes navais que realizaram a sua missão durante o Yom Kippur (feriado judaico) da forma mais profissional e eficiente. A sua importante ação impediu que dezenas de navios entrassem na zona de guerra e repeliu uma campanha de deslegitimação contra Israel", disse.A Marinha israelita deteve pelo menos 443 membros da flotilha, incluindo quatro portugueses..Marcelo Rebelo de Sousa revelou hoje que os quatro portugueses que seguiam na Flotilha que foram detidos por Israel vão "amanhã de manhã" receber a visita da embaixadora de Portugal em Telavive e do cônsul."Vai ser apresentada uma escolha aos detidos. Ou assinam um documento, dizendo que saem com a sua concordância do território de Israel, e aí, Israel cobre as despesas dessa saída o mais rápido possível. Ou preferem a outra via que é ficar em território israelita e nessa medida iniciar o processo que conduz à intervenção do juiz, que depois decidirá em que termos ocorre essa saída - e aí já o Estado de Israel não cobriria essas saídas”, revelou o Presidente da República..Israel autorizou hoje que os advogados que representam os ativistas da Flotilha Global Sumud compareçam nas audiências que já decorrem sobre as ordens de detenção e deportação. "Depois de as autoridades israelitas terem inicialmente negado o acesso e começado as audiências sem aconselhamento jurídico, a equipa jurídica do Adalah já chegou ao porto e vai realizá-lo", indicou o grupo pró-palestiniano de advogados da flotilha. .A administração de Donald Trump considera a ação da Flotilha Global Sumud como uma “provocação deliberada e desnecessária”.“Nós estamos centrados em concretizar o plano do presidente Trump para pôr fim à guerra, que tem sido universalmente recebido como uma oportunidade histórica para uma paz duradoura”, disse à agência espanhola EFE um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano..O presidente da Assembleia da República disse estar à espera que a seja célere a deportação dos portugueses que seguiam na flotilha que foram detidos por Israel quando se dirigiam à Faixa e Gaza .“O que se exige é que o processo decorra com bom senso. Que seja assegurado aos cidadãos portugueses o acesso aos serviços consulares, garantidos pelo Governo, e que a deportação se faça com celeridade”, disse José Pedro Aguiar-Branco à agência Lusa. .Centenas de pessoas protestam frente à embaixada de Israel em Lisboa, numa manifestação convocada pelo movimento de solidariedade com a Palestina após a flotilha que seguia em direção à Faixa de Gaza ter sido intercetada por Israel. Várias ações de protesto estavam marcadas para todo o país. .A Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou, num relatório, que quase 42 mil pessoas na Faixa de Gaza, um quarto delas crianças, têm ferimentos incapacitantes resultantes do conflito com Israel.O relatório, revelado em Portugal pela agência Lusa, diz que os ferimentos incapacitantes representam um quarto do total das 167.376 pessoas feridas desde outubro de 2023, sendo que mais de cinco mil sofreram amputações. .O primeiro-ministro Luís Montenegro disse ter a informação de que "todos aqueles, não exclusivamente os portugueses, que foram intercetados encontram-se em boas condições", esclarecendo que não tem a confirmação que todos os quatro cidadãos portugueses da flotilha que foram detidos pelas autoridades israelitas se encontram no primeiro grupo que se encontra já num porto de Israel, “sob responsabilidade das autoridades israelitas”..Uma segunda flotilha, que integra veleiros do coletivo "Thousand Madleens to Gaza", está a caminho de Gaza desde sábado, dia em que zarparam da cidade italiana de Catânia. Esta ainda a caminho o navio de passageiros "Conscience", da "Freedom Flotilla", que partiu de Otranto e tem 92 tripulantes, entre os quais sete de nacionalidade espanhola.As embarcações encontram-se por esta altura a sul da da ilha grega de Creta..Após reunião com o Presidente da República, o dirigente do Bloco de Esquerda Fabian Figueiredo afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa informou a comitiva bloquista de que Mariana Mortágua e restantes portugueses detidos estão num porto israelita."Quero dizer-vos desde já que nenhuma informação revelante nos foi comunicada por parte do Governo. Foi pelo presidente da República, agora, que soubemos que os quatro portugueses se encontram em terra, num porto israelita, e que existe a possibilidade, ainda não confirmada, de serem visitados pela embaixadora portuguesa em Israel", afirmou Fabian Figueiredo, que já de manhã tinha criticado o "silêncio ensurdecedor" do Governo nesta matéria.O dirigente pediu ao Governo que convoque o embaixador de Israel em Portugal para lhe pedir esclarecimentos e apresentar protesto pelas detenções.Antes, em entrevista à CNN, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, afirmara que o Governo tinha esperança de, na sexta-feira, 3 de outubro, conseguir ter acesso aos portugueses através do cônsul português.“Estamos muito esperançados de que, na sexta-feira de manhã, possamos ter finalmente acesso consular. Estamos a tentar acelerar o processo, e o que queremos é garantir que os cidadãos portugueses sejam tratados com dignidade e possam voltar em segurança para as suas famílias”, afirmou Paulo Rangel, ganrantindo que sempre manteve contacto com os portugueses que integraram a flotilha e respetivas famílias, refutando as críticas anteriores de Fabian Figueiredo.Rangel admitiu que só teve conhecimento da presença de um quarto português, Diogo Chaves, depois de contactado pelos familiares..Uma comitiva do Bloco de Esquerda composta por Jorge Costa, Joana Mortágua e Fabian Figueiredo está no Palácio de Belém, onde foi recebida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa..A dirigente do Bloco de Esquerda, Marisa Matias, manifestou esta quinta-feira a sua preocupação com a falta de informação sobre o paradeiro dos portugueses detidos pelas forças israelitas quando seguiam na flotilha que se dirigia para Gaza.“Esta detenção é ilegal. Neste momento, a minha principal preocupação é com estas pessoas e saber as condições em que estão. É importante que o governo português, se tiver essa informação, a possa ir partilhando. De qualquer forma nós também estamos a contactar com as instituições nacionais para poder agilizar o processo e saber o mais rapidamente possível onde estão”, afirmou aos jornalistas..O ativista Diogo Chaves é o quarto cidadão português na flotilha que seguia para Gaza e foi intercetada pelas forças israelitas, avança a SIC Notícias.Os outros três são a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte..O líder do Chega acusou esta quinta-feira a coordenadora do BE, Mariana Mortágua, de irresponsabilidade por ter integrado a flotilha humanitária e questionou quem vai pagar os custos de a fazer regressar a Portugal.“A Mariana Mortágua pôs-se nesta situação porque quis, ninguém lhe disse para ir para ali. Sabe e sabia, porque não tinha como não saber, que era uma zona de guerra interdita internacionalmente. Sabia, porque não podia não saber, que havia uma zona de interdição que não deixaria passar o barco em que ia”, afirmou.O presidente do Chega considerou que foi “pura irresponsabilidade” e “falta de bom senso”, além de um “mero número de circo da extrema-esquerda”.André Ventura acusou ainda a líder do Bloco de Esquerda de “abandonar o país”, considerando que essa escolha “é legítima, mas tem custos”. “Certamente algum eleitorado dela gostará. Agora, quando corre mal, não venham é pedir ao Estado português que vá cobrir as falhas de uma viagem que toda a gente sabia que só podia terminar desta forma. Eu não sei o que é que o Bloco de Esquerda quer, se quer que Portugal afete meios militares para a região, se nos quer colocar em guerra com alguma das zonas”, prosseguiu.Ainda assim, o líder do Chega desejou que a bloquista “volte segura e volte salva”, e assinalou que o “Estado português tem na sua missão proteger os portugueses". "A Mariana Mortágua é portuguesa, está numa situação agora de restrição, e isso é uma situação que tem de ser tida em conta pelo Estado português”, vincou, antes de questionar: “Quando isto acabar, quem é que vai pagar os custos que nós estamos a ter com a Mariana Mortágua? É ela que vai pagar? É ela que vai pagar todos os custos que agora vamos ter diplomáticos, consulares, protocolares, de transporte, por causa, francamente, de um absurdo, de um ego maior do que a própria pessoa?" .O líder do Livre acusou esta quinta-feira Luís Montenegro de “uma atitude de frieza” em relação a “um ato de humanidade”.Rui Tavares contrapôs mesmo a postura do primeiro-ministro e também presidente do PSD, à do Presidente da República, fundador dos sociais-democratas, que ao início da tarde desta quinta-feira vai receber em Belém uma delegação do Bloco de Esquerda.Tavares diz que o PSD “era um partido que se caracterizava por defender o primado da dignidade da pessoa humana” e lembrou que o partido surgiu com base numa “tradição filosófica, chamada o personalismo, de origem social cristã, que basicamente está do lado daqueles que procuram fazer alguma coisa pela humanidade”.Na opinião do líder do Livre, o PSD “em grande medida perdeu a ligação a esses valores” e o primeiro-ministro “representa, na verdade, o desvio do PSD, o descaminho que o PSD levou”.“É alguém que não está a cuidar desses valores fundadores do PSD. De certa forma, a presença do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, com a sua posição política, com posições das quais discordamos, com trajetórias políticas diferentes, representa, apesar de tudo, ainda a ligação a esse passado que honrava o PSD, e que Luís Montenegro, infelizmente, do qual não tem sabido cuidar”, criticou.O deputado defendeu que a detenção dos ativistas, “se de facto ocorreu em águas internacionais, é claramente ilegal” e criticou quem, nas redes sociais, deseja que os portugueses não regressem..O Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) confirmou esta quinta-feira que há um quarto cidadão português a integrar a flotilha, que seguia no barco "Selvaggia". O ministério liderado por Paulo Rangel aguarda a autorização dos familiares, que contactaram o gabinete de emergência consular, para uma eventual divulgação da identidade desse cidadão..O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel anunciou esta quinta-feira que nenhuma das embarcações da flotilha tinha violado o bloqueio a Gaza e que a "provocação" acabou. Uma última embarcação permaneceu à distância, mas "se ela se aproximar, a sua tentativa de entrar numa zona de conflito ativa e violar o bloqueio também será impedida", acrescentou na rede social X..Um vídeo do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel, divulgado na quarta-feira e verificado pela Reuters, mostrou a ativista climática sueca Greta Thunberg sentada num convés rodeada de soldados, o que significa que está entre os ativistas da flotilha detidos pelas forças israelitas.A jovem sueca já havia sido detida pelas forças israelitas em junho deste ano, juntamente com onze tripulantes de um pequeno navio organizado por um grupo pró-palestiniano chamado Coligação da Flotilha da Liberdade, enquanto se aproximavam de Gaza..José Luís Carneiro apoiou esta quinta-feira a posição do Governo sobre os portugueses que integravam a flotilha e foram detidos pelas autoridades israelitas, considerando que o Estado está "a fazer tudo o que pode"."Neste momento o Estado, pelas informações que disponho, está a fazer tudo o que pode fazer. Devo dizer que tive que o fazer muitas vezes quando era secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, que é assegurar a proteção diplomática e consular a quem se vê em circunstâncias difíceis ou mesmo nestas circunstâncias", afirmou o líder socialista aos jornalistas em Estremoz, à margem de uma ação de campanha para as autárquicas, rejeitando fazer qualquer "juízo de valor" sobre "atitudes individuais".Carneiro diz que a ação do Governo é uma matéria de Estado e conta com "o apoio do Partido Socialista"."Não faço juízo de valor sobre aquilo que são atitudes individuais na expressão de uma liberdade, de uma autonomia e também de uma responsabilidade que as pessoas assumem na sua vida pessoal", respondeu, quando questionado sobre se se revia politicamente na ação dos três portugueses, entre os quais a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua..O ministro da Defesa Nacional classificou esta quinta-feira como "panfletária" e "irresponsável" a participação de portugueses na flotilha humanitária rumo à Faixa de Gaza, sublinhando estar sempre "pelo lado da democracia e da liberdade"."Manifestamente, constato uma iniciativa panfletária, que considero irresponsável, em direção a um território ocupado por uma organização terrorista, responsável por um ataque que vitimou mais de 1200 pessoas em Israel", disse Nuno Melo aos jornalistas numa ação de campanha eleitoral autárquica no mercado municipal de Mondim de Basto, no distrito de Vila Real.O também presidente do CDS-PP afirmou que o movimento islamista Hamas "oprime minorias, sejam elas religiosas ou pessoas em função daquilo que é a sua orientação sexual"."É para apoio a uma organização assim, considerada terrorista pela União Europeia, que estas pessoas se mobilizam em direção a um território que está em guerra?", lamentou Melo, cujo partido discordou do reconhecimento do Estado da Palestina. O ministro diz confiar nas "autoridades que representam um estado democrático", desejando que Israel "se comporte agora como isso mesmo, devolvendo os cidadãos portugueses e os outros aos seus países de origem e tratando-os com respeito pelos direitos que lhes cabem"..Fabian Figueiredo, do Bloco de Esquerda, diz que não o partido não tem informações sobre os portugueses da Flotilha Sumud Global desde que foram detidos."Não temos informações sobre os detidos", afirmou em conferência de imprensa na sede do BE, realçando que o Presidente da República "tem sido inexcedível". Por outro lado, criticou o "silêncio ensurdecedor" do Governo.Fabian Figueiredo disse que "o mundo está à falhar às crianças de Gaza" e que os três "portugueses integraram a missão humanitária para fazer chegar bens alimentares às crianças de Gaza".O diretor da Amnistia Internacional - Portugal disse esta quinta-feira à Agência Lusa que o Estado português deveria ter condenado o Estado de Israel pela detenção dos ativistas internacionais da Flotilha Sumud Global.João Godinho Martins disse que encara a situação com "preocupação e consternação" frisando que esperava uma posição mais firme por parte do Governo português em relação a Israel. O dirigente recordou que na quarta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros português emitiu um comunicado, mas notou que "não houve uma única condenação sobre o facto de terem sido detidos civis portugueses" que integravam a flotilha humanitária que saiu de águas internacionais para águas de um Estado (Palestina) que Portugal reconheceu oficialmente."Isto tem de nos fazer pensar. Ninguém esperava que o ministro dos Negócios Estrangeiros voasse para Telavive para ir buscar os cidadãos portugueses, mas esperava-se uma palavra de condenação e esperava-se, desde o início, uma palavra de apoio a um esforço humanitário e de solidariedade", disse à Lusa João Godinho Martins..O Presidente da República vai receber o Bloco de Esquerda esta quinta-feira, pelas 14h00, em audiência no Palácio de Belém.A audiência foi pedida pelo partido após a detenção de Mariana Mortágua pelas forças israelitas..O navio Mikeno, da Flotilha Global Sumud, está a menos de uma hora da Faixa de Gaza, segundo a página de rastreio da missão, que indica a geolocalização da embarcação a sete milhas náuticas (cerca de 11 quilómetros) da costa do enclave.Um total de 21 navios, dos 44 registados no rastreador da flotilha, foram intercetados pelas forças israelitas até às 07:00 desta quinta-feira. Outros 23 estão a caminho da costa de Gaza.A Marinha israelita abordou três navios nas últimas horas: o Oxigono, o All-in e o Captain Nikos.Antes foram foram intercetados o Alma, o Adara, o Sirius, o Aurora, o Dir Yassine, o Grande Blu, o Hio, o Huga, o Morgana, o Otaria, o Seulle, o Spectre e o Yulara, que transportavam um total de cerca de 200 pessoas..Montenegro diz que "mensagem política" da flotilha está "executada" e espera regresso dos portugueses sem incidentesLuís Montenegro falou esta quinta-feira, 2 de outubro, sobre a detenção de ativistas que seguiam na flotilha humanitária até Gaza, entre os quais três portugueses, por parte de Israel. O primeiro-ministro considera que a "mensagem política" dos participantes está "executada" e espera que o regresso dos portugueses "possa acontecer sem nenhum tipo de incidente".“Do ponto de vista da mensagem política, ela estará neste momento executada. A ajuda humanitária propriamente dita que a flotilha levava, aquilo que desejo eu é que toda a ajuda humanitária – que vai muito para além, mas muito mesmo para além daquilo que esta iniciativa proporcionava - deve ser garantida”, declarou o líder do Governo aos jornalistas em Copenhaga, capital da Dinamarca.“Se me pergunta se fosse eu a querer emitir uma mensagem política se fazia daquela maneira, eu não faria daquela maneira. Mas tenho respeito, naturalmente, por aqueles que pensam de maneira diferente”, prosseguiu Montenegro, que recordou que “há muito tempo que Portugal tem sido insistente no contexto internacional relativamente à necessidade de observar não só todo o direito humanitário que vigora na ordem jurídica internacional, como a situação concreta que é preciso ultrapassar de fazer chegar àquele território toda a ajuda humanitária”..Mariana Mortágua e Sofia Aparício detidas. Embarcações da flotilha intercetadas pela Marinha israelita. Para o chefe do executivo português, o que interessa ao Governo neste momento “é salvaguardar a forma tranquila com que os nossos cidadãos devem ter oportunidade de regressar ao nosso território”, frisando que "não é de desprezar a circunstância de uma destas pessoas ser, além do mais, titular de um órgão de soberania”, numa referência à coordenadora e deputada do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua.Também a atriz Sofia Aparício e o ativista Miguel Duarte foram detidos esta quarta-feira pelas autoridades israelitas.O Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel anunciou esta quinta-feira que alguns dos ativistas da flotilha vão ser transferidos para território israelita e irá iniciar os procedimentos de deportação para a Europa, garantindo que os detidos "estão seguros e de boa saúde"..Henrique Cymerman: “É necessária uma declaração Balfour para a Palestina”. As detenções aconteceram depois de as forças navais terem intercetado pelo menos 13 embarcações da Flotilha Sumud Global, cortando "as transmissões em direto e as comunicações", o que a organização da iniciativa humanitária considera “um ataque ilegal contra trabalhadores humanitários desarmados”.Montenegro espera que "tudo se vá processar com grande normalidade e que o retorno destes portugueses possa acontecer sem nenhum tipo de incidente”.“Tem sido esse o quadro que nos tem sido transmitido pelas autoridades israelitas”, acrescentou, manifestando a disponibilidade de o Governo português participar "se houver necessidade de algum mecanismo de cooperação" com outros países..Israel aperta o cerco à cidade de Gaza à espera da resposta do Hamas. “O que temos de salvaguardar é o apoio consular aos cidadãos portugueses e a forma tranquila como queremos que eles regressem a Portugal”, acrescentou.O primeiro-ministro lembrou que, antes das detenções, o Governo apelou "a um cuidado redobrado a partir do momento em que a flotilha estava a aproximar-se do território de Israel e também de Gaza”.