Livre mantém em aberto sentido de voto no Orçamento de Estado

A Assembleia do Livre, que esteve reunida no sábado, considera que as propostas do Orçamento de Estado para 2020 ficam "aquém das necessidades de justiça social e justiça ambiental", deixando assim em aberto a sua votação.
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O partido que é representado no parlamento pela deputada Joacine Katar Moreira explica que "o caminho que ainda é preciso fazer em sede de debate orçamental terá, pois, de ser muito mais ambicioso para poder contar com o apoio político do Livre".

Num comunicado relativo à reunião de sábado, o partido indica ainda que "realizará uma nova reunião com a nossa representação parlamentar e o Grupo de Contacto do partido na véspera da votação na generalidade [quinta-feira] para fazer o ponto da situação das garantias prestadas pelo Governo ao longo da semana. Estes elementos serão essenciais para definir o posicionamento político do partido antes da votação na generalidade".

Em termos políticos, é apontada a necessidade de "reforçar e construir os esforços de convergência na legislatura passada", ir para além do "virar a página à austeridade" e encontrar "uma trajetória de investimento público, proteção do Estado social e combate às alterações climáticas progressista e ecológica".

"Do nosso ponto de vista, isso só pode significar um Orçamento negociado e aprovado à esquerda, na sequência do mandato político claríssimo que os portugueses deram aos partidos nas urnas no passado dia 06 de outubro", avança o comunicado.

"O Livre também considera pouco ambiciosos os objetivos do Governo para o salário mínimo nacional", critica, considerando ainda que o aumento da dotação para a saúde, mesmo que importante, "fica ainda muito aquém da resolução necessária para o problema crónico de suborçamentação do Serviço Nacional de Saúde".

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