Portugal participa domingo nas comemorações oficiais do Dia da Bastilha, em Paris, com militares das forças especiais da Marinha e do Exército e uma aeronave da Força Aérea, na presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa..As Forças Armadas portuguesas vão marcar presença com 15 fuzileiros da Marinha, sete paraquedistas do Exército e uma aeronave C-295 da Força Aérea, soube o DN junto de fontes dos três ramos..Os fuzileiros presentes em Paris serão alguns dos que participaram na missão Corymbe 2018, integrados na guarnição de um navio que fazia escolta ao porta-aviões francês Charles de Gaulle, informou a Marinha..O desfile militar organizado pela França destina-se a assinalar a criação da chamada Iniciativa Europeia de Intervenção, uma força militar em que se associaram vários países membros da UE: além de Portugal e França, também a Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, Holanda e Reino Unido..Os chefes de Estado desses países vão assistir à cerimónia - que impressionou de tal forma o presidente dos EUA em 2017 que Donald Trump quis logo replicar em Washington e concretizou no Dia da Independência deste ano - a convite do presidente francês, Emmanuel Macron.."Quis sublinhar o nosso irrevogável compromisso europeu para consolidar a segurança da nossa nação e dos povos dos nossos continentes. Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa nunca precisou tanto destas demonstrações", escreveu Emmanuel Macron, a propósito da cerimónia do próximo domingo..A Iniciativa Europeia de Intervenção, uma força coordenada pela França que reúne 10 países europeus e visa o desenvolvimento de uma cultura estratégica comum com uma força de intervenção militar partilhada, dá mesmo mote à parada militar deste ano, com o tema "Agir em conjunto".."Quis sublinhar o nosso irrevogável compromisso europeu para consolidar a segurança da nossa nação e dos povos dos nossos continentes. Após a Segunda Guerra Mundial, a Europa nunca precisou tanto destas demonstrações", escreveu Emmanuel Macron, Presidente da República francesa, em comunicado enviado às redações sobre as celebrações do 14 de julho, mais conhecido como o Dia da Bastilha..Assim, segundo resposta oficial do Palácio do Eliseu à agência Lusa, a França convidou os chefes máximos das Forças Armadas dos países que integram esta força - Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Estónia, Finlândia, Holanda, Portugal e Reino Unido - para a tribuna principal, assim como um pequeno contingente de cada país que descerá os Campos Elísios, lado a lado com as forças francesas. Marcelo Rebelo de Sousa, que é o comandante-supremo das Forças Armadas portuguesas, acedeu assim ao convite de Macron e marcará presença na tribuna de honra..Também os líderes das instituições europeias e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vão marcar presença..Portugal aderiu em junho de 2018 a esta força, com o então ministro Azeredo Lopes a reforçar que esta iniciativa não seria "nenhum embrião de um exército europeu" e que não rivalizaria com a Cooperação Estruturada Permanente na Defesa, no quadro da União Europeia, e as missões já levadas a cabo pela NATO..Outro dos temas do desfile do 14 de julho este ano é a inovação. Este desfile vai contar com 67 aviões da Força Aérea francesa, 4.300 tropas a pé, 196 veículos militares, 237 tropas a cavalo e 40 helicópteros. Tal como todos os anos, desde 1980, o desfile começa no Arco do Triunfo e termina na Praça Concorde, onde está a tribuna de honra com o Presidente da República e os seus convidados..Atualizado às 15.50 com o número de fuzileiros envolvidos