Restrição de visitas em hospitais e lares de idosos
O novo coronavírus tem efeitos particularmente letais em idosos e pessoas com doenças pré-instaladas, pelo que é este o grupo de risco. Por isso, lares de idosos e hospitais estão a restringir o número de visitas e o mesmo está a acontecer em hospitais - o IPO do Porto, por exemplo, só permite um visitante por dia. A notícia é avançada na edição desta sexta-feira do Jornal de Notícias.
Para esta sexta-feira está marcada uma reunião com várias organizações do terceiro setor e com a Direção-Geral da Saúde (DGS) com o objetivo de definir diretrizes gerais, sobretudo em relação às visitas.
Não é só o número de visitas que está a ser reduzido, mas também a duração das mesmas.
Ao jornal, o responsável pelas Misericórdias, Humberto Carneiro, refere que alguns dos centros estão já a impor a entrada a apenas um visitante por dia, mas a reunião irá ditar "orientações universais para lidar com as visitas".
Há ainda misericórdias que não estão a restringir as visitas, mas a pedir aos visitantes que preencham um formulário onde indiquem as zonas onde estiveram, uma, vez que muitos são emigrantes.
No Hospital de S. João, no Porto, onde estão internados cinco infetados, as visitas estão limitadas a uma pessoa "em simultâneo" e no máximo a duas pessoas por dia e por doente.
No Hospital de Santo António, também no Porto, onde está internado um infetado por Covid-19, só são permitidas visitas na enfermaria - um visitante - e apenas os pais, no departamento de infância.
O Hospital da Covilhã só deixa entrar uma pessoa no período de visitas, e são dois, um de manhã e outro à tarde, tendo reduzido o tempo de visita. O Hospital de Aveiro pretende fazer o mesmo, diz o JN.
O Hospital de Santa Maria, em Lisboa, não está a impor limitações.