Proteção civil alerta para inundações e cheias rápidas devido à chuva e vento forte
Os efeitos da depressão Bárbara já se fazem sentir em Portugal continental, prevendo-se que a situação se agrave durante a tarde na zona centro do país com "precipitação forte e persistente" até às 18:00, que irá abranger os distritos de Lisboa, Setúbal, Portalegre e Santarém, disse, esta segunda-feira, Alexandre Penha, da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
O mau tempo irá depois estender-se aos distritos da região Norte, com maior incidência entre as 21:00 e as 03:00. Todos os 18 distritos de Portugal continental estão sob aviso amarelo.
Espera-se, no entanto, que haja amanhã, terça-feira, um agravamento da precipitação na região Centro, acompanhada de vento forte, com probabilidade de inundações rápidas. A Proteção Civil pede, por isso, "maior cautela" à população e alerta para "situações de inundações, galgamento de rios, vento forte, quedas de infraestruturas e de ramos de árvores" bem como lençóis de água.
"Evitar todas as zonas de risco de cheias e inundações, fazer a manutenção das sarjetas e fixar de todos os objetos que possam sofrer com os efeitos de vento forte", aconselha Alexandre Penha. Pede-se que evite a orla costeira devido à agitação marítima e em zonas onde possa haver risco de derrocada.
Estamos perante uma "transição repentina entre dois quadros meteorológicos extremos", afirmou, referindo que por um lado mantém-se o risco de incêndio em parte do território (sobretudo no período da manhã) enquanto não ocorrer precipitação forte e persistente em todo o país, o que poderá causar inundações e cheias rápidas.
Até ao meio-dia não existiam "ocorrências de revelo" a registar, informou o responsável da Proteção Civil. Todos os 18 distritos de Portugal continental estão em alerta amarelo durante o dia de hoje, mas deverá existir uma atualização nas primeiras horas de terça-feira e prevê-se que passe para alerta laranja em Lisboa, Setúbal, Portalegre, Castelo Branco, Porto, Aveiro e Coimbra.
Perante este cenário, a Proteção Civil está a reforçar os meios para fazer face às ocorrências que poderão surgir devido aos efeitos da depressão Bárbara.