Criança internada no D. Estefânia não está infetada com Coronavírus
A Direção-Geral da Saúde (DGS) informou, esta terça-feira, que o 11º caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19), "resultou negativo".
Trata-se de uma criança que foi esta terça-feira encaminhada para o Hospital Dona Estefânia, que pertence ao Centro Hospitalar e Universitário de Lisboa Central. Este caso suspeito "resultou negativo após realização de análises laboratoriais pelo Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), com duas amostras biológicas negativas", refere a DGS, em comunicado enviado às redações.
A DGS validou este novo caso suspeito de infeção por novo Coronavírus (COVID-19) em Portugal, após avaliação clínica e epidemiológica.
Indicada como o 11º caso suspeito, a mulher que foi na segunda-feira encaminhada para o Hospital de S. João, acabou por não ser validado como um caso suspeito de Covid-19, confirmou a DGS.
"Depois de investigada a história clínica e epidemiológica na presença da cidadã que foi encaminhada para o Centro Hospitalar Universitário de São João, concluiu-se que o caso não configura um caso suspeito de infeção por novo coronavírus (Covid-19)", lê-se na nota enviada às redações.
Os dois casos suspeitos que tinham sido encaminhados para o Centro Hospitalar Universitário de São João e Hospital Dona Estefânia, foram negativos após realização de análises laboratoriais pelo INSA, "com duas amostras biológicas negativas".
Um deles era uma criança regressada da China que tinha ficado internada no Hospital Dona Estefânia, em Lisboa.
Neste momento, não há casos de infeção por coronavírus em Portugal.
Numa informação divulgada esta terça-feira no seu site, a DGS lembra as "medidas sociais para pessoas regressadas da China ou de áreas afetadas".
Seguindo orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DGS afirma que "não existem restrições" à estada em Portugal de cidadãos regressados da China ou de outras áreas afetadas.
Para todos os que acolhem cidadãos da China ou de outras áreas afetadas, a Direção-Geral da Saúde recorda, que à data, é feito um "rastreio" à saída do aeroporto de origem, sendo mais uma medida para garantir a segurança dos cidadãos e tranquilidade de toda a comunidade.
Aconselha também o cumprimento de "medidas de higiene e de etiqueta respiratória", como a lavagem frequente das mãos com água e sabão, ou usar em alternativa uma solução à base de álcool, o uso de lenços de papel, tossir ou espirrar para o braço com o cotovelo fletido, e não para as mãos e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca com as mãos sujas ou contaminadas com secreções respiratórias.
As pessoas regressadas da China ou de uma área afetada devem estar atentas ao surgimento de febre, tosse e eventual dificuldade respiratória. Se surgirem estes sintomas, não se devem deslocar aos serviços de saúde, mas ligar para o SNS24 - 808 24 24 24, e seguir as orientações que lhes forem dadas.
"Por regra não se recomenda qualquer tipo de isolamento de pessoas sem sintomas", afirma a DGS, lembrando que estas medidas de enquadram na Emergência de Saúde Pública Internacional declarada pela OMS, na sequência da epidemia por um novo coronavírus.
O número de mortos devido ao Covid-19 na China continental subiu hoje para 1868, ao mesmo tempo que foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 72 436 infetados.
Além de 1868 mortos na China continental, há a registar um morto na região chinesa de Hong Kong, um nas Filipinas, um no Japão, um em França e um em Taiwan.
Embora cerca de trinta países tenham casos diagnosticados com Covid-19, a China regista perto de 99% do total global de infetados.
Com Lusa
Notícia atualizada às 17:20