Ministra do Trabalho em isolamento após contacto com caso positivo
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, está em isolamento depois de ter tido contacto com uma pessoa infetada pelo novo coronavírus.
Depois do primeiro-ministro, António Costa, em isolamento depois de ter estado com o presidente francês, Emmanuel Macron, que testou positivo para a covid-19, Ana Mendes Godinho vai permanecer em isolamento profilático, apesar de ter já realizado um teste cujo resultado foi negativo, de acordo com um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
"Apesar de ter efetuado um teste que teve resultado negativo à SARS-CoV-2, a ministra vai cumprir isolamento profilático até ao dia 1 de janeiro, em cumprimento das indicações da autoridade de saúde", lê-se na nota.
Na segunda-feira, Ana Mendes Godinho esteve a ser ouvida no parlamento, na comissão eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia de covid-19 e do processo de recuperação económica e social, através de videoconferência.
Antes, António Costa foi considerado contacto com exposição de alto risco à covid-19, depois de ter estado o presidente francês, ficando em isolamento profilático na Residência Oficial até ao final do período de vigilância ativa de 14 dias, anunciaram as autoridades de saúde.
"Na sequência da exposição a caso de covid-19, ocorrida no dia 16/12/2020, o primeiro-ministro, Dr. António Costa, e após avaliação de risco efetuada por Autoridade de Saúde, este foi considerado contacto com exposição de alto risco", afirmou em comunicado a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT)
António Costa está assim sujeito "a vigilância ativa durante 14 dias, desde a data da última exposição, com isolamento profilático na Residência Oficial até ao final do período de vigilância ativa", adianta a ARSLVT. Assim, o primeiro-ministro será obrigado a ficar em isolamento profilático até ao dia 29 de dezembro.
A situação forçou o chefe do Governo a cancelar visitas oficiais à Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, assim como deslocações a missões militares portuguesas na República Centro Africana e no Mali.
Com Lusa