Mais 388 novos casos e três mortes por covid-19 em Portugal

Dados do boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde desta terça-feira. Há mais 255 casos ativos da infeção.
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Em Portugal, nas últimas 24 horas, morreram três pessoas e foram confirmados mais 388 novos casos de covid-19, segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta terça-feira (8 de setembro).

Registam-se ainda mais 130 recuperados da doença.

As três mortes foram registadas na região de Lisboa e Vale do Tejo (1) e na região norte (2).

Desde o início da pandemia, já se registaram 60 895 casos da infeção em Portugal.

O boletim da DGS indica ainda que há 34 466 contactos em vigilância pelas autoridades de saúde (+ 130).

Há 15 903 casos ativos de covid-19 (+ 255).

A região de Lisboa e Vale do Tejo é a que regista maior número de contágios nas últimas 24 horas (+ 225); a região norte regista mais 119 casos do que na segunda-feira.

Confirmados também 26 novos casos na região centro, 11 no Alentejo, três no Algarve, três nos Açores e uma nova infeção na Madeira.

As consultas presenciais nos centros de saúde caíram 36% no primeiro semestre do ano face a igual período de 2019, segundo dados divulgados pela Ordem dos Médicos e pelos administradores hospitalares, que manifestam preocupação com "o agravar da situação".

Os dados apresentados nesta terça-feira, em Lisboa, no âmbito do lançamento do Movimento Saúde em Dia, promovido pela Ordem dos Médicos (OM) e pela Associação Portuguesa dos Administradores Hospitalares (APAH), mostram que, no primeiro semestre deste ano, se realizaram menos 3,8 milhões de consultas presenciais nos cuidados de saúde primários comparativamente ao período homólogo de 2019, enquanto nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde foram feitas menos 902 mil consultas.

As duas entidades manifestam preocupação com os dados relativos ao número acumulado de doentes que não têm acesso a consultas, cirurgias, exames, internamento ou mesmo urgências na sequência da pandemia de covid-19.

O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) assegurou hoje que nenhuma das vacinas para a covid-19 poderá ser disponibilizada sem ter sido sujeita a uma avaliação de segurança e eficácia.

Fazendo um ponto da situação das vacinas em estudo na reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal, que reuniu nesta segunda-feira peritos, políticos e parceiros sociais no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Rui Ivo afirmou que estão em desenvolvimento "um número importante de vacinas".

Neste momento são 176, das quais 33 estão em fase de avaliação clínica, já estão a ser estudadas em pessoas, e há oito vacinas que estão na terceira fase dos ensaios, a fase prévia à sua apresentação às autoridades para a sua utilização, disse o presidente do Infarmed.

"Face à incerteza e à situação concreta com que estamos a trabalhar é importante abranger um leque alargado de vacinas", defendeu, adiantando que neste momento estão a ser objeto de discussão e de negociação a nível europeu seis das oito vacinas que estão na fase 3.

Rui Ivo enfatizou que, embora se esteja "perante uma situação de urgência, que uma situação pandémica exige", esta é "uma decisão diferente de todas as outras".

A pandemia do novo coronavírus já causou a morte de pelo menos 893 mil pessoas e infetou mais de 27,3 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência francesa de notícias, já morreram pelo menos 893 524 pessoas e 27 387 170 foram infetadas em 196 países e territórios desde o início da epidemia de covid-19, em dezembro de 2019, na cidade chinesa de Wuhan.

Pelo menos 18 115 200 casos foram considerados curados pelas autoridades de saúde.

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