24 mil professores colocados. Mais de metade continuam na mesma escola
Mais de metade dos cerca de 24 mil professores colocados esta sexta-feira nas escolas públicas para o ano letivo 2019/2020 ficaram no estabelecimento onde davam aulas no ano anterior.
Segundo uma nota do Ministério da Educação, 13 mil dos cerca de 24 mil professores - 54,1% - vão manter-se nas mesmas escolas.
Por outro lado, cerca de 300 professores ficaram em "ausência de componente letiva" - leia-se sem horário atribuído - mas terão prioridade nas "reservas de recrutamento". Para o Governo, este número representa "um valor significativamente baixo quando comparado com anos anteriores".
As listas de colocação agora publicadas referem-se à colocação de docentes de quadro, bem como à colocação inicial de professores contratados.
As listas de colocação são divulgadas cerca de um mês antes do início do ano letivo, quando no ano passado foram conhecidas no final de agosto.
"Na mobilidade interna foram distribuídos mais de 1700 horários completos e cerca de 400 horários incompletos. Todos os restantes cerca de 13 mil docentes mantiveram a colocação nas escolas onde estiveram no ano letivo anterior", refere o comunicado do Ministério da Educação.
Já na contratação inicial foram colocados mais de 8600 professores contratados, cerca de 5400 em horários completos e 2200 com renovações de contratos.
Para o Ministério da Educação, "a manutenção das colocações de docentes do quadro e a renovação dos contratos dos docentes contratados são um inequívoco sinal de uma maior estabilidade do sistema".
Os professores que agora são colocados na mobilidade interna e na contratação inicial devem apresentar-se aos respetivos agrupamentos de escolas no prazo de 72 horas. Quem se encontre de férias ou de baixa pode comunicá-lo ao agrupamento até ao primeiro dia útil de setembro.
O Ministério da Educação indica também que, durante os quatro anos da atual legislatura, cerca de oito mil professores ficaram vinculados aos quadros.