Dois militares da GNR acusados de agredir homem dentro do posto

Cidadão foi detido por injúrias aos guardas e nas instalações policiais foi, acusa o Ministério Público, agredido a murro, a pontapé e com pancadas de cassetete
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Dois guardas da GNR foram acusados pelo Ministério Público de ofensa à integridade física qualificada, num processo em que são suspeitos de terem detido um cidadão na Lixa, concelho de Felgueiras, e depois, no interior do posto, o agredirem, a murro, a pontapé e com pancadas de cassetete. O caso ocorreu há mais de quatro anos.

De acordo com a acusação deduzida em 10 de outubro passado pelo DIAP da Comarca de Porto Este-Penafiel, no dia 21 de agosto de 2014, "pelas 08h00, no Largo da Igreja, na Lixa, os dois militares da GNR arguidos, então no exercício funcional de patrulha às ocorrências, detiveram, algemaram e conduziram para o posto, sempre sob detenção, um cidadão do sexo masculino", revela a Procuradoria-Geral Distrital do Porto (PGDP) em nota informativa. O MP considera que os guardas fizeram a detenção "depois do cidadão lhes ter dirigido palavras que consideraram injuriosas, humilhantes e até atentatórias da sua dignidade pessoal e militar".

Já no interior do posto da GNR, segundo a acusação, "e durante o período de tempo que ali permaneceu detido, das 08h30 às 11h46, o cidadão foi agredido a murro, a pontapé e com pancadas de cassetete pelos dois militares arguidos e por outros que se encontravam no posto e cuja identidade não foi possível apurar ao certo", adianta a PGDP.

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