Governo anuncia 125 milhões para contratações nas escolas no próximo ano letivo
Na audição parlamentar, esta terça-feira, o ministro da Educação anunciou um investimento na contratação de recursos humanos das escolas e mais alunos nos programas de tutorias, já para o ano letivo que se inicia em setembro.
Mais recursos humanos e um programa de tutorias reforçado. É o prometido pelo Ministério da Educação para o próximo ano letivo, que se prevê que arranque entre 14 e 17 de setembro. Em audição parlamentar, esta terça-feira (30 de junho), o ministro Tiago Brandão Rodrigues anunciou mais 125 milhões de euros para contratação de "mais professores, pessoal não docente e técnicos especializados", como psicólogos. O governo prevê ainda o reforço de equipas com "assistentes sociais e mediadores".
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O objetivo, disse, é "garantir a recuperação de aprendizagens que ficaram em falta neste ano", depois de as escolas terem sido obrigadas a encerrar em março, devido à pandemia de covid-19. As cinco semanais iniciais do próximo ano letivo deverão ser de recuperação, nas quais este reforço será fundamental. Nos próximos dias, as escolas deverão receber documentos orientadores sobre estas primeiras cinco semanas e documentos para autorização de contratações.
Quanto ao programa de tutorias, o ministro adiantou que será triplicado. O apoio que até agora estava apenas destinado a cerca de 20 mil alunos do 2.º e 3.º ciclos do ensino básico será alargado também os alunos do ensino secundário. As escolas contarão com um aumento "em 25% do crédito horário" para o efeito. "É importante trabalhar com os alunos de maior vulnerabilidade", reforçou. "E é importante criar todas as condições para que possam ter atenção e atenção presencial."
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Apesar do arranque do ano letivo ser ainda uma incógnita, o ministro frisou que a "prioridade do Ministério da Educação é o do regresso ao regime presencial", embora "teremos normativos que possibilitem termos um regime misto (presencial e à distância) ou não presencial, caso necessário". Mas lembra: "seria imprudente dizer que nas primeiras semanas [o ensino] seria presencial e, nas outras, misto", devido à dinâmica da pandemia.
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[Notícias atualizada às 17:19]