Arroios, Alameda e Saldanha são as zonas preferidas pelos estudantes em Lisboa

A zona de Arroios continua a ser a mais escolhida tanto por estudantes universitários portugueses e de outras nacionalidades. A renda média desta zona é de 347 euros.
Publicado a

Segundo dados da Uniplaces, plataforma online de alojamento de estudantes universitários, durante o primeiro semestre de 2018, houve um aumento de 24% no número de reservas relativamente ao mesmo período do ano anterior. O que representa a marca de um milhão e trezentas mil noites de arrendamento e que faz de Lisboa uma cidade à frente de Madrid, Porto, Barcelona e Milão.

No nosso país, nas cidades de Lisboa, Porto e Coimbra os estudantes têm preferência pelo arrendamento de propriedade inteira, seguindo-se o arrendamento de casa partilhada com quarto privado, e posteriormente o arrendamento de quarto partilhado. Nas três cidades, mais de metade das reservas são efetuadas em propriedades inteiras (Lisboa: 54%; Porto: 63%; Coimbra: 64%), segundo a mesma plataforma.

Em Lisboa, Santa Apolónia é uma das zonas menos procuradas e com uma renda média mais elevada, de 564 euros.

No Porto, são as zonas de Paranhos, Cedofeita e Bonfim as mais procuradas pelos estudantes universitários na Uniplaces. Paranhos tem uma renda média de 347 euros e a de Santo Ildefonso é a mais cara para estudar, com uma renda média de 577 euros.

Já em Coimbra a zona mais procurada pelos estudantes nacionais é a Baixa, com uma renda média de 276 euros; e a mais cara é a do Penedo da Saudade com uma renda média de 407 euros.

Segundo afirma Giovanni Lavra, Country Manager da Uniplaces em Portugal, "a facilidade de acessos, diversidade de transportes públicos e proximidade às universidades são fatores determinantes na escolha do bairro onde os estudantes arrendam casa ou quarto, e que reflete também as zonas onde mais arrendamentos são feitos na plataforma da Uniplaces. As rendas médias nas zonas mais procuradas sofreram um ligeiro aumento nestes primeiros meses do ano, influenciado sobretudo pela disparidade existente entre a procura e a oferta".

Diário de Notícias
www.dn.pt