Três temporadas tristes 

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Para assinalar os três anos da covid, publiquei um post nas redes sociais que foi censurado. Liminarmente, sem apelo nem agravo, recurso ou contraditório. Executado. Melhor assinalar deste terceiro aniversário só mesmo a já oficial constatação de que a Suécia saiu vencedora nesta questão de saúde pública - rejeitando o uso generalizado de máscaras e de confinamentos, sendo o país na Europa com o menor excesso de mortalidade desde 2020. Melhor ainda só Lockdown Files, a investigação do The Telegraph, com mais de 100.000 mensagens do ex- ministro da Saúde britânico, Matt Hancock, nas quais o governo de Boris Johnson afirma que o risco de se morrer de covid era "insignificante", e que, mesmo nos mais idosos, as possibilidades de sobrevivência eram elevadas, mas importava lançar o pânico.

De facto, a instigação do medo, a censura, a admoestação, foram das principais armas terçadas durante este medieval período. Mas o que dizia, afinal, esse meu post? Apenas aspectos factuais, apontando esse esfarelamento da maligna narrativa covid. Afinal, agora já se reconhece que as máscaras foram inúteis, que os confinamentos fizeram mais mal que bem, que as inoculações devem ser opcionais, que a mortalidade excessiva é assustadora e carece de explicação, que a origem laboratorial deste coronavírus (uma fabricação, portanto) é bem provável. Mais virá, embora tarde o reconhecimento das venenosas consequências, começando pela maior transferência de riqueza da história até à delegação de mais poderes em instituições globalistas como a OMS, com hemorrágica perda de soberania nacional (menos democracia). Pelo meio, murcharam direitos, liberdades e garantias, crescendo o autoritarismo e um Estado Policial. Vários organismos internacionais destacaram a diminuição do índice da democracia, nomeadamente em Portugal. Tanto que se verificaram ataques predatórios à liberdade de expressão (que continuam, como referido) e de manifestação. Porém, talvez um dos mais vis efeitos tenha sido mesmo o acicatar assumido da exclusão, da discriminação, da humilhação. Acresce a este quadro de miséria, os nefastos efeitos económicos como a inflação e a falência de muitas empresas, os negócios de biliões (como o da UE com as inoculações covid) sem escrutínio, os milhares de pessoas necessitadas de cuidados de saúde a morrer porque afastadas dos hospitais, as crianças sem escola e com as aprendizagens comprometidas, as famílias desfeitas. Como se não bastasse, hoje já se admite que não existe fidedignidade nos testes, que até a contagem dos mortos foi dúbia (misturando de covid com covid), e que o suposto desaparecimento da gripe sazonal é absurdo. Como foi possível sacrificarem-se crianças como escudos sanitários, cordeiros em primitivos altares? Como foi admissível as autoridades pagarem sem pejo a "especialistas", "influenciadores" e "jornalistas" para papaguearem mentiras?! Certo é que ficaram escancarados precedentes perigosos.

Por fim, tudo isto era evidente desde o início, como um punhado de gente denunciou logo em março de 2020. Não é verdade que no princípio fosse complicado de prever. Os factos estavam lá. Os alquimistas da maquinação das massas sabiam, os seus acólitos colaboracionistas também. Muitos caíram que nem patos. Vamos ver como será na próxima. Em breve.

Psicóloga clínica. Escreve de acordo com a antiga ortografia

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