O que mudou no concelho de Alcochete
A finalizar os cerca de quatro anos do primeiro mandato liderado pelo PS na Câmara de Alcochete, é tempo de fazermos um balanço e partilharmos com os nossos munícipes o que mudou no nosso concelho.
Quando se toma posse, trazemos connosco um compromisso eleitoral para cumprir, mas também uma vontade firme de dar o nosso contributo ao desenvolvimento do lugar onde nascemos, crescemos e vivemos.
E é essa vontade, essa determinação, que faz que estejamos aqui hoje com o mesmo entusiasmo do primeiro dia em que aqui chegámos. E também com o sentimento do dever cumprido, pese os efeitos inesperados desta pandemia que virou do avesso as nossas vidas.
Não tenho absolutamente nenhuma dúvida de que os próximos tempos vão ser difíceis.
Economia debilitada, sequelas emocionais na população, alunos prejudicados com as interrupções frequentes das suas aulas, para já não falar do panorama desolador das nossas ruas vazias, quando até há pouco tempo se enchiam de alegria nas comemorações das nossas mais fortes tradições.
Festas do Barrete Verde e das Salinas, Festa do Círio dos Marítimos, festas em honra de São João Batista, Festas de Confraternização Camponesa de São Francisco e Festas Populares do Samouco em honra de Nossa Senhora do Carmo. Tudo isto me causa uma tristeza infinita. Mas não me desanima! Antes pelo contrário! Dá-me força para prepararmos o futuro!
Mas, afinal, o que mudou?
Mudou a atitude, o modo de estar na política. O estilo quezilento e arruaceiro do debate público. O tira e põe trabalhadores de acordo com as suas preferências políticas. O respeito por aqueles que dão o seu melhor pela organização, mas também a exigência para com os que ainda não entenderam a importância do serviço público. O compromisso com as populações e a preocupação com o seu bem-estar.
Damos o nosso melhor todos os dias para que o concelho se torne uma referência desta nova maneira de fazer política. Com respeito, focados nos objetivos e nas pessoas. Nos seus desejos, nas suas ambições e nos caminhos para lá chegar. Olhamos para a frente, não para trás. Na valorização do ser humano, na humanização dos serviços e no respeito pelo papel de cada um.
Executámos obras de projetos em carteira como deve ser feito nas boas práticas democráticas. Não desperdiçámos dinheiros públicos inventando obras desnecessárias ou deitando para o lixo o historial que se herdou. Bem ou mal, temos essa responsabilidade. Outros pensam que não. E fazem da sua incompetência para executar um trunfo politicamente infeliz na tentativa de disfarçar a sua incapacidade de fazer alguma coisa fora do papel.
O que fizemos está à vista de todos e reflete-se positivamente no dia-a-dia dos cidadãos.
Mas também estamos a preparar o futuro. E, nesse futuro, o que ainda vai mudar?
1. A recuperação do pinhal das Areias e do Sítio das Hortas.
2. A ampliação do canil dotando-o de novas valências e melhores condições para os seus animais.
3. Está em curso um projeto e um estudo de viabilidade económica para os antigos terrenos da Dragapor que vai dotar o concelho de uma frente privilegiada de lazer, cultura e desportos náuticos.
4. Uma via ciclável e pedonal que liga o Samouco a Alcochete numa frente de rio de oito quilómetros toda ela virada para o estuário.
5. A via ciclável e pedonal que liga São Francisco a Alcochete vai ser em breve uma realidade.
6. Vamos construir uma escola básica integrada com valências do pré-escolar ao 9.º ano de escolaridade.
São seis projetos estruturantes que identificam a nossa visão para o futuro.
Continuar a apostar na educação como pilar de uma sociedade melhor e tornar Alcochete um concelho mais verde.
Por fim, quero deixar aqui uma palavra de esperança a todos os habitantes do concelho. Estes dias terríveis não são eternos. E, quando retomarmos a normalidade, o nosso compromisso é único: fazer de Alcochete um lugar ainda melhor para viver.
Presidente da Câmara Municipal de Alcochete