CDS: há um caminho e uma esperança
E agora… o CDS. Voltou a ter representação parlamentar o partido que se apresenta como defensor dos valores e princípios em que me revejo, em que se poderia rever a maioria da população, mas que tem tido, muito por sua responsabilidade, uma ligação difícil à sociedade.
Um partido que defende ser “a” direita social, que defende os valores da pessoa humana, que a quer colocar como o centro de toda a atuação política, económica e social, tem de ser capaz de defender este valores de uma forma valente e sem ceder às pressões do politicamente correto nem à moral de esquerda que pretende ostracizar quem tem ideias diferentes sobre a forma de criar uma sociedade de harmonia e desenvolvimento.
A promoção de uma economia liberal na criação da riqueza e social na sua distribuição, proposta pelo CDS, é a forma eficaz para equilibrar uma sociedade que, durante as últimas décadas de governos maioritariamente de esquerda, tem sido pródiga na criação de diferenças cada vez maiores entre ricos e pobres.
A defesa da justiça social e da ajuda aos que mais necessitam, baseada não na distribuição de esmolas aos que não têm, mas numa política de integração, evitando a frustração e a degradação de todos os que, por necessidade, são obrigados a recorrer à ajuda do Estado, é a forma de estabelecer uma ligação saudável entre essas pessoas e a sociedade em que vivem.
A promoção da família como base da comunidade, reconhecendo as diferentes estruturas familiares, mas promovendo a sua união e crescimento é a forma mais eficiente de se fomentar a felicidade no dia a dia de cada pessoa.
A promoção de um salário digno capaz de cobrir os custos de vida de cada pessoa, de permitir o investimento na educação dos seus descendentes, a possibilidade de investir no seu próprio desenvolvimento pessoal, cultural, social e profissional, a par da valorização da participação de todos nas decisões que afetam as suas vidas, é a forma de criar um caminho de realização pessoal de cada um.
A ideia de que todos somos parte de um todo que merece ser olhado em conjunto e com uma visão de unidade de povo que se pode e deve ajudar e não combater, que devemos promover o que nos une, aceitando aquilo de que discordamos com o respeito da opinião de cada pessoa, é a melhor forma de estruturar um país para que se desenvolva beneficiando toda a sua população.
A seriedade nas funções do Estado, o respeito por cada cidadão e humildade no servir, são as condições que nos poderão fazer grandes e permitir aos portugueses beneficiar de um Estado organizado e preocupado em retribuir ao povo o que o povo lhe entregou em impostos.
A promoção de uma justiça mais eficiente e de uma fiscalidade mais benevolente são duas exigências fundamentais que trarão maior verdade à vida dos portugueses.
A hospitalidade aberta aos imigrantes criando condições para que se integrem e sejam parte efetiva da nação portuguesa, com os mesmos direitos e obrigações de todos os cidadãos nacionais, é a maneira de dar a estes imigrantes a possibilidade de viverem tranquilos e confortáveis no nosso país.
O cuidado com os serviços públicos de saúde, educação e segurança são fundamentais ao bom viver da nossa população.
É tudo isto que eu espero ver o CDS defender na Assembleia da República, com coragem, com convicção e sem medo.
E é só se o fizer que poderá voltar a crescer para ser o partido que defende o que queremos para Portugal.
Um país de pessoas e para as pessoas.
Um país livre e sério aonde todos queremos viver uns com os outros e não uns contra os outros.
bruno.bobone.dn@gmail.com