18 conselhos para o almirante

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1  Assumir-se como defensor da nação portuguesa composta por todos os cidadãos nacionais, vivendo em Portugal ou no estrangeiro.

2  Assumir-se como defensor do regime democrático consagrado na Constituição.

Assumir-se como defensor dos direitos e liberdades dos cidadãos e do primado do Estado de Direito Democrático.

4  Assumir o respeito pela vontade política dos cidadãos em atos eleitorais e em referendos.

5  Assumir-se como defensor da afirmação de Portugal como país universal, com uma vocação para criar pontes com todos os povos e países do mundo, em especial com os povos e os países lusófonos.

6  Assumir-se como defensor da firme inserção de Portugal na União Europeia, bem como de uma Europa forte, coesa e inclusiva.

7  Assumir-se como defensor do reforço da participação de Portugal na NATO, num quadro de progressiva afirmação da autonomia estratégica europeia em matéria de Defesa.

Almirante Gouveia e Melo, eventual candidato à Presidência da República.

8  Assumir-se como defensor de Portugal como um estado unitário, com respeito pela autonomia das regiões autónomas e contrário à criação de novas estruturas políticas artificiais (regionalização).

9  Ser o presidente de todos os portugueses, não de uma fação ou partido; sem prejuízo de...

10  ...ser também representante dos marginalizados e esquecidos pelo atual regime, assumindo, sem radicalismos, a frustração de muitas legítimas expectativas dos cidadãos a uma vida condigna.

11  Afirmar-se, como candidato e como PR, como independente dos partidos políticos e de grupos de interesses estabelecidos, mantendo a equidistância política.

12  Assumir-se, enquanto Presidente, como árbitro do jogo político - em especial se se mantiver o quadro político parlamentar atual - sem prescindir de...

13  ...ser promotor de soluções políticas estáveis.

14  Adotar um programa ponderado, mas breve, onde se assuma como defensor de grandes causas nacionais. Sem prejuízo de se empenhar em...

15  ...contribuir para o maior consenso possível na solução de graves problemas nacionais, tais como: a) a diminuição da população portuguesa; b) a sustentabilidade do Sistema de Segurança Social; c) a crise da habitação; d) a crise do SNS; e) a crise da Educação pública; f) a crise das Forças Armadas; g) a crise na Justiça; h) tibieza no combate à corrupção; i) combate ao racismo e xenofobia.

16  Ser humilde. Não só por ser uma virtude, mas porque a função do PR é servir os cidadãos enquanto agente político, não é ser um campeão de selfies e abraços.

17  Falar pouco. Não sendo um especialista do verbo, deve acentuar o seu caráter de fazedor, por contraposição aos vendedores de amanhãs que cantam e em claro contraponto ao “papagaio-mor-do-reino”.

18  Não cometer erros desnecessários (ex: a propaganda serôdia constante da edição de dezembro 2024 da Revista da Armada).

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