Vírus: Austrália e Malásia anunciam primeiro caso de coronavírus

A Austrália e a Malásia anunciaram este sábado que detetaram os primeiros casos de uma pessoaa infetadaa com o novo coronavírus Chinês em cada um dos países.
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"O homem de 50 anos, um visitante da China, está em condições estáveis, apesar da sua doença respiratória. Foi confirmado positivo (...) após uma série de testes", apontou em comunicado o Departamento de Saúde e Serviços Humanos de Victoria.

O paciente, que está a ser tratado numa sala isolada de um hospital de Melburne, tinha chegado à Austrália no dia 19 de janeiro vindo de Wuhan, cidade chinesa epicentro do surto.

O número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou hoje para 41, depois de 15 pessoas terem morrido na província de Hubei, informaram as autoridades locais.

De acordo com as autoridades chinesas, o número de casos confirmados é de 1.287.

As autoridades montaram uma operação de quarentena que vai cobrir 13 cidades na província de Hubei para tentar conter a propagação deste vírus.

O novo vírus foi detetado na China no final de 2019. Além do território continental chinês, estão confirmados casos em Macau, Malásia, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos, França e Austrália.

As autoridades da Malásia anunciaram também terem registado os primeiros três casos de pessoas infetadas com o novo coronavírus detetado na China.

Os três casos foram confirmados no estado de Johor, que faz fronteira com Singapura, explicaram.

Os indivíduos infetados são cidadãos chineses e familiares próximos de um homem de 66 anos que já tinha sido infetado com o vírus em Singapura.

A mulher e os seus dois netos foram rastreados e deram positivo, disse o ministro da Saúde da Malásia, Dzulkefly Ahmad. Os três foram transferidos de Johor e estão atualmente em tratamento no hospital Sungai Buloh, no estado de Selangor.

O número de mortos devido ao novo coronavírus detetado na China aumentou hoje para 41, depois de 15 pessoas terem morrido na província de Hubei, informaram as autoridades locais. De acordo com as autoridades chinesas, o número de casos confirmados é de 1.287.

As autoridades montaram uma operação de quarentena que vai cobrir 13 cidades na província de Hubei para tentar conter a propagação deste vírus.

O novo vírus foi detetado na China no final de 2019. Além do território continental chinês, estão confirmados casos em Macau, Malásia, Tailândia, Taiwan, Hong Kong, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e França.

Já na Europa

A França também já foi atingida pelo coronavírus de Wuhan. A ministra da Saúde francesa, Agnes Buzyn, confirmou que um doente que está internado em Bordéus deu positivo e o mesmo aconteceu com outra pessoa que está hospitalizada em Paris. Foi também na capital que foi detetado um terceiro caso, que se refere a um "parente próximo de um dos casos que estava sob investigação" e que "acaba de ser confirmado", informa, em comunicado o Ministério da Saúde francês.

São os primeiros casos de infetados a surgir na Europa.

"O paciente de Bordéus tem 48 anos, voltou da China, onde passou pela cidade de Wuhan, e teve os sintomas em 23 de janeiro", disse Agnes Buzyn, acrescentando que o homem reside em Gironde, é de origem chinesa e esteve "em contacto com uma dúzia de pessoas desde que chegou à França", tendo ainda passado pela Holanda na viagem​​​​​​. Está em isolamento no hospital.

O homem dirigiu-se a um centro SOS Médecins em Bordéus que já esta sexta-feira de manhã dava conta pelo Facebook que estava a avaliar um caso suspeito de infeção com o coronavírus chinês. Quando se confirmou, o doente foi logo enviado para um hospital de Bordéus.

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