Trump prepara "semana mais dura" da epidemia nos EUA

O presidente norte-americano prevê uma curva mais acentuada esta semana, com "muitas mortes" provocadas por covid-19.
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Já com 300 mil casos confirmados de covid-19 e oito mil mortes nos EUA, o presidente norte-americano prevê que "esta vai ser, provavelmente, a semana mais dura". "Entre esta e a próxima semana vai haver muitas mortes", disse, numa conferência de imprensa na Casa Branca, este sábado.

Ainda assim, frisou Donald Trump, "menos mortes do que se isto não fosse feito", referindo-se à decisão dos EUA em proibir a exportação de equipamento médico para o estrangeiro.

O presidente tem sido acusado de minimizar o impacto da pandemia da covid-19 e de ter sido lento na resposta. Mas o discurso do presidente norte-americano foi mudando à medida que pandemia evoluía, com mais casos identificados e mortes.

Na conferência de imprensa deste sábado, elogiou os esforços "incríveis" que estão a ser feitos em vários estados. Como Nova Iorque, que registou 630 mortes de infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um recorde diário que eleva o total de mortes pela pandemia neste estado a 3565. "Ainda não atingimos o pico [da epidemia], mas estamos a aproximar-nos", afirmou o governador de Nova Iorque, epicentro da epidemia nos Estados Unidos, o democrata Andrew Cuomo, em conferência de imprensa.

A curva pandémica dos EUA continua em sentido ascendente. Na quinta-feira, o país registou o pior recorde mundial diário, 1169 mortes em 24 horas. Os Estados Unidos também são o país do mundo com o maior número de casos confirmados - atualmente, quase 306 mil.

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