Trump diz que "Schiff ainda não pagou o que fez ao país". Democrata sente-se ameaçado

Depois da sessão de sábado no Congresso, onde a equipa de advogados fez a sua defesa, Trump foi para o Twitter dizer que promotor do Impeachment ainda não pagou o preço do que fez ao país.

O deputado democrata Adam Schiff, titular da Comissão de Inteligência da Câmara dos Representantes e promotor da acusação de Impeachment contra Donald Trump, veio dizer este domingo que foi ameaçado pelo presidente republicano.

Trump escreveu no Twitter que Schiff "ainda não pagou o preço" pelo que causou aos Estados Unidos.

Mas não só. O presidente norte-americano escreveu na sua conta pessoal no twitter que: "Schiff é um político corrupto, e provavelmente é um homem muito desonesto. Ele ainda não pagou o preço pelo que fez ao nosso país!".

Após essa declaração, a televisão americana NBC perguntou ao democrata se não interpertava estas palavras como uma ameaça e Adam Schiff respondeu: "Acredito que essa é a intenção".

O promotor-chefe democrata da Câmara dos Representantes, formado pela Universidade de Harvard, tornou-se numa verdadeira pedra no sapato para o presidente Trump, após ter dado seguimento ao processo de Impeachment.

A parte acusadora afirma que o presidente abusou de seu poder quando tentou pressionar a Ucrânia para interferir nas eleições de 2020 a seu favor, sugerindo que o seu homólogo Vladimir Zelenski investigasse os negócios do filho de Joe Biden, que poderia ser um dos rivais de Trump nas presidenciais de novembro.

A acusação argumenta mesmo que Donald Trump "utilizou os poderes ao seu alcance para obstruir a investigação".

"O presidente Trump solicitou a interferência estrangeira nas eleições nacionais, abusando do poder do seu mandato para procurar ajuda no exterior e melhorar as suas hipóteses de reeleição", disse Adam Schiff.

No seu discurso final de alegações durante o julgamento político de Donald Trump no Senado, na sessão realizada na última quarta-feira, dia 22, Schiff argumentou também que o presidente deveria ser afastado do cargo devido às acusações de abuso de poder e de obstrução aos trabalhos do Congresso.

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