Trump cumpre promessa e impõe tarifas às importações da China. UE fica isenta
Donald Trump tinha avisado que queria uma guerra comercial e esta quinta-feira deu o primeiro tiro: os Estados Unidos vão taxar produtos importados da China, até além do aço e alumínio, inicialmente anunciados, e o presidente avisou que impacto pode chegar aos 60 mil milhões de dólares. No entanto, haverá um período de consulta, que dará aos lóbis e legisladores a oportunidade de atenuar algumas das medidas, já que alista a lista inicial tem cerca de 1300 produtos.
A China também terá assim tempo de responder, reduzindo o risco de retaliações dramáticas. "Falámos com a China e estamos no meio de negociações", disse Trump, assegurando que vê o país como um "amigo". O embaixador da China na Organização Mundial do Comércio, Zhang Xiangchen, tinha dito momentos antes que o país estava a ponderar apresentar queixa contra estas medidas.
Antes de assinar o memorando, Trump argumento que o défice na balança comercial com Pequim "está fora de controlo", nos 375 mil milhões de dólares, e que existe uma "enorme situação de roubo de propriedade intelectual". "É o maior défice de qualquer país na história do nosso planeta. Está fora de controlo", disse.
A União Europeia fica isenta, tal como países como Argentina, Brasil, Austrália e Coreia do Sul, embora Trump tenha dito que será preciso rever acordos.