Trump continua purga e demite dois membros da Segurança Interna

Agência do Departamento considerou, na quinta-feira, que as presidenciais foram "as mais seguras na história americana". Presidente também já fez demissões no Pentágono.
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O presidente norte-americano, Donald Trump, forçou dois membros do Departamento de Segurança Interna a demitir-se, segundo o The Washington Post, que fala numa "purga alargada de qualquer pessoa suspeita de não ter uma lealdade completa" a Trump.

Os demitidos são Valerie Boyd, a principal responsável de assuntos internacionais, e Bryan Ware, da Agência de Cibersegurança e Segurança das Infraestruturas. Foi-lhes pedido a carta de demissão.

"Eles estão à procura de lealdade total e qualquer pessoa com experiência a servir outras administrações não é vista como alguém suficientemente leal", segundo uma das fontes do jornal, citando nomeadamente o facto de Boyd ter também trabalhado para os ex-presidentes George W. Bush e Barack Obama.

O jornal teve também acesso à carta de demissão de Boyd, no qual ela diz esperar que os responsáveis do governo "actuem com honra" durante o período de transição.

As demissões no Departamento de Segurança Interna surgem depois de três demissões no Pentágono, incluindo do secretário da Defesa, Mark Esper.

Na quinta-feira, o Departamento de Segurança Interna, mais precisamente a agência de cibersegurança, disse que as presidenciais da semana passada, que deram a vitória a Joe Biden e que Donald Trump não reconhece, foram as "mais seguras na história americana". O presidente defende que houve fraude em vários estados.

O responsável pela agência, Christopher Krebs, já disse a amigos que acha que será também despedido.

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