Bombardeamentos da coligação internacional mataram 397 civis em agosto
Pelo menos 397 civis, entre os quais 114 crianças e 81 mulheres, morreram em agosto na Síria em bombardeamentos da coligação internacional, liderada pelos Estados Unidos, divulgou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Este número representa mais de metade dos mortos entre civis naquele país, que chegou a 790 no espaço de um mês, e cem a mais do que as vítimas fatais dos bombardeamentos da coligação registados em julho, referiu aquela organização não-governamental (ONG).
Em agosto, outros 205 civis morreram em diferentes pontos da Síria em bombardeamentos da aviação de guerra russa e do regime sírio, além de disparos de artilharia e francoatiradores das forças governamentais.
Além disso, cinco civis perderam a vida devido a torturas nas prisões, outros 25 morreram por projéteis disparados por fações islâmicas e rebeldes, 10 por disparos da guarda de fronteira turca, 30 foram vítimas do grupo extremista Estado Islâmico e 48 perderam a vida em explosões de minas, entre outras causas.
A ONG indicou que um total de 2.707 pessoas perdeu a vida em agosto no território sírio, pedindo às partes internacionais envolvidas no conflito a travar o derramamento de sangue do povo sírio.
Entre os combatentes mortos, 598 pertenciam às Forças da Síria Democrática (FSD), grupo liderado por curdos e outras fações rebeldes.
Nas fileiras leais ao Governo de Damasco, do Presidente Bashar al-Assad, morreram 549 efetivos sírios, 42 estrangeiros, e outros 15 não identificados.
Entre os 'jihadistas', incluindo o EI e outras, morreram no total 713 pessoas.