Cantora punk britânica que se juntou ao ISIS morta em ataque aéreo dos EUA
As autoridades dos EUA acreditam que Sally Jones, uma britânica que se tinha juntado ao grupo extremista Estado Islâmico, foi morta num ataque aéreo americano, juntamente com o seu filho de 12 anos.
Segundo o The Sun, a CIA revelou a outras agências de serviços secretos que Jones, de 50 anos, morreu num ataque com um drone "Predator" perto da fronteira do Iraque com a Síria, em junho. O porta-voz do Pentágono, Maj Adrian Rankine-Galloway, afirmou não ter confirmação, mas assegurou que estão a investigar.
A dificuldade de encontrar provas no terreno não permite confirmar a morte, e há outros operacionais do ISIS que foram dados como mortos para depois reaparecerem, mas a inatividade da recrutadora do grupo extremista nas redes sociais nos últimos meses leva as autoridades a acreditar na sua morte.
A ex-cantora punk, apelidada de a "viúva branca" pela imprensa britânica, foi vista pela última vez a fugir de Raqqa em direção à cidade fronteiriça de Mayadin, na Síria.
Sally Jones nasceu em Greenwich, sudeste de Londres. A ex-cantora e guitarrista de uma banda punk feminina converteu-se ao Islamismo e viajou para a Síria, em 2013, onde se juntou ao seu marido, Junaid Hussain, que em 2015 morreu num ataque de drones americanos.
Acredita-se que Sally Jones tenha sido recrutada pelo marido e que tenha recrutado centenas de mulheres para o ISIS usando as redes sociais, onde fornecia informação sobre como viajar para a Síria e encorajava a realização de ataques terroristas na Grã-Bretanha.
No ano passado lançou várias ameaças ao Reino Unido e convocou mulheres muçulmanas a realizar um ataque terrorista em Londres, Glasgow e País de Gales.