Português que combatia contra o Estado Islâmico terá sido abatido

O militar terá sido capturado e executado por membros do Estado Islâmico

Mário Nunes, de 21 anos, desertou da Força Aérea, em janeiro do ano passado, e embarcou num voo para o Curdistão iraquiano para se juntar às forças que combatem o estado Islâmico na Síria, motivado pelo dever de lutar por um mundo melhor.

Segundo Mário Nunes a tropa portuguesa "estava cheia de hipocrisia", por isso partiu em busca de um sentido de "privilégio e honra de ser militar".

"Sempre me interessei por história e esta foi uma oportunidade de fazer parte dela em vez de a ler num livro", afirmou à Sábado em setembro do ano passado.

Assim que chegou à Síria, em fevereiro, ingressou nas Unidades de Proteção Popular curdas (YPG) e passado pouco tempo já estava na frente de combate onde permaneceu durante quatro meses, até que, em junho, decidiu voltar para junto da sua namorada, sem qualquer entrave de saída do país ou processo por parte da Força Aérea ou Ministério Público.

Segundo o Correio da Manhã, o militar terá voltado depois para a Síria e sido capturado e executado por membros do Grupo Estado Islâmico. A notícia foi partilhada por elementos das Unidades de Proteção Popular (YPG), que informaram a família.

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