Portugal entre os ausentes da inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém

"Portugal não se fará representar na inauguração da Embaixada dos EUA em Jerusalém", confirmou ao DN o Ministério dos Negócios Estrangeiros português.
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Dezenas de países, muitos deles europeus, não se farão hoje representar numa cerimónia do Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita para assinalar a inauguração, amanhã, da embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém. Portugal faz parte dos países que não terão representante, confirmou o DN, junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

O evento conta com a presença do primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, bem como da delegação norte-americana enviada para a inauguração, que já chegou a Israel e inclui a filha do presidente dos EUA Ivanka Trump, bem como o seu marido e assessor presidencial Jared Kushner.

Está prevista a assistência de um milhar de pessoas e foram convidados 86 embaixadores e encarregados de negócios, mas a maioria dos Estados europeus não estará presente por não concordar com a mudança da embaixada de Telavive para Jerusalém, que rompe o consenso da comunidade internacional, correndo o risco de acentuar ainda mais o conflito israel-palestiniano e, em consequência disso, também as tensões entre Israel e o mundo árabe e muçulmano.

Segundo o site do jornal israelita Haaretz, República Checa, Roménia, Áustria e Hungria são dos poucos países da União Europeia a fazer-se representar na inauguração da embaixada dos EUA em Jerusalém. Angola, refere o jornal, também estará presente, tal como a Guatemala e o Paraguai, sendo que estes dois últimos países também pretendem mudar no decorrer deste mês as suas embaixadas para Jerusalém.

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