Populares saquearam armazém de rede estatal de supermercados
O saque, segundo as rádios locais, ocorreu quinta-feira à noite (manhã de hoje em Lisboa) e no armazém havia leite, arroz e fraldas, alguns dos produtos que os venezuelanos se queixam, cada vez mais frequentemente, de dificuldades para conseguir, no mercado local.
Segundo o dirigente estudantil, Jesus Hernández o saque foi presenciado por oficiais da Guarda Nacional Bolivariana (GNB, polícia militar) e da Polícia do Estado de Bolívar (Polibolívar).
A imprensa local dá conta que depois do saque, a GNB deteve várias pessoas e que dezenas de cidadãos exigiram a sua libertação.
Os detidos, entre os quais três menores e um deficiente, foram depois libertados, tendo acusado os guardas de os terem maltratado.
O jornal Correio do Orinoco noticiou que na passada quarta-feira um outro estabelecimento comercial na mesma localidade, o "El Pasa", foi igualmente saqueado.
"A população, na sua maioria trabalhadores da empresa estatal Ferrominera Orinoco, reagiu com desespero às medidas económicas anunciadas pelo Presidente Nicolás Maduro, entras as que se destaca o aumento dos preços da gasolina", justificou o jornal.