"O Rock leva ao aborto e ao satanismo", diz novo membro do governo Bolsonaro

Maestro Dante Mantovani vai presidir à Funarte, fundação de apoio ao desenvolvimento artístico no Brasil. Para ele, Woodstock e os Beatles tinham como objetivo destruir o conceito de família.

O novo presidente da Funarte, fundação pública de apoio à arte fundada em 1975, acha que o "rock leva ao aborto e ao satanismo". O maestro Dante Mantovani, além de se dedicar à música, também tem um canal de Youtube de relativo sucesso onde partilha esta e outras ideias.

"Woodstock foi aquele festival da década de 60 que juntou um monte de gente, os hippies fazendo uso de drogas, LSD, inclusive existem certos indícios de que a distribuição em larga escala de LSD foi feita pela CIA. Mas como pela CIA? Tinha infiltrados do serviço soviético lá", diz o maestro nomeado por Jair Bolsonaro nesse canal, citado pelo jornal O Globo.

"E o rock ativa a droga que ativa o sexo que ativa a indústria do aborto. A indústria do aborto por sua vez alimenta uma coisa muito mais pesada que é o satanismo. O próprio John Lennon disse que fez um pacto com o diabo"".

Mantovani é aluno de Olavo de Carvalho, considerado o guru da nova extrema-direita brasileira e do próprio presidente Jair Bolsonaro e dos seus filhos.

A Funarte já teve entre os seus presidentes o poeta Ferreira Gullar, o artista Ziraldo e os atores Antonio Grassi e Sergio Mamberti, entre outros.

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