Médico apelidado de "Dr. Bumbum" é preso após morte de cliente no Rio de Janeiro

Denis Furtado e a mãe eram procurados pela polícia desde domingo, altura em que uma das pacientes do médico faleceu depois de uma intervenção
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Foi preso o médico brasileiro conhecido como Dr. Bumbum, que andava fugido à polícia desde domingo passado, dia em que morreu uma paciente que tinha efetuado uma cirurgia de aumento dos glúteos, na casa particular do profissional, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro.

Denis Furtado, 45 anos, e a mãe Maria de Fátima, 66 - a ajudante do médico durante o procedimento estético -, foram presos esta quinta-feira na Barra da Tijuca, durante uma visita ao escritório do advogado.

"A Polícia Militar conseguiu encontrá-los no escritório do advogado [no centro comercial da Barra da Tijuca]", disse a delegada Adriana Belém a repórteres que aguardavam à porta da delegacia, cita o jornal O Dia.

Furtado e a mãe estão a ser presos indiciados por homicídio qualificado da bancária Lilian Calixto, assim como por associação criminosa.

Segundo o jornal Estadão , advogados acreditam que o Dr. Bumbum poderá responder por outros crimes.

Dr. Bumbum defende-se no Instagram

Num vídeo divulgado na rede social Instagram, antes de ser preso, Denis Furtado falou sobre o caso.

"Como todos sabem, aconteceu uma fatalidade. Uma fatalidade que acontece com qualquer médico", afirmou.

Dr. Bumbum revelou que Lilian deixou o consultório [apesar de a polícia afirmar que o procedimento aconteceu na sua casa e não num espaço médico] "muito bem" e que seis horas depois o procurou com queixas. Levou ao hospital, onde viria a falecer de paragem cardíaca.

"É um mistério ainda a causa da morte. Mas é uma injustiça o que estão a dizer de mim na televisão. É uma injustiça acusarem-me de não ser médico, eu tenho um CRM [carteira profissional] antigo. É uma injustiça dizer-se que é um procedimento para o qual não é habilitado", concluiu.

Recorde-se que depois da morte da paciente, o médico teve a cabeça a prémio. A sua foto apareceu no Portal dos Procurados com a referência de que se oferecia mil reais (224 euros) de recompensa por informações que levassem ao seu paradeiro.

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