Libertado mais um suspeito do atentado terrorista em Barcelona

El-Karib é o segundo suspeito a ser libertado esta semana. Há outros dois detidos

O juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Andreu libertou esta quinta-feira Salah El-Karib, de 34 anos, um dos suspeitos de envolvimento no atentado terrorista na Catalunha. Andreu afirmou que os indícios até agora apresentados não são "sólidos o suficiente" para adotar a medida de prisão preventiva.

El-Karib fica então obrigado a comparecer todas as segundas-feiras perante as autoridades, fica com o termo de identidade e residência e está proibido de sair do território. As autoridades recolheram o seu passaporte.

O homem de 34 anos gere um cibercafé em Ripoll, um estabelecimento onde se podiam fazer chamadas telefónicas e consultar a internet. El-Karib foi um dos quatro detidos por ligação aos atentados de Barcelona e Cambrils, onde morreram 15 pessoas.

Segundo as autoridades, o homem pagou voos pela internet para Driss Oukabir, que está preso, e para o imã Abdelbaki Es Satty, que morreu numa explosão de uma casa em Alcanar.

A detenção de El-Karib tinha sido ontem prolongada por mais 72 horas, para dar tempo aos Mossos d'Esquadra para realizarem mais diligências nas investigações, segundo o El País.

El-Karib é o segundo suspeito a ser libertado, após o juiz ter ordenado a libertação, esta semana, de Mohamed Aalla, o homem de 27 anos, detido em Ripoll e irmão de Sadi Aallaa - abatido a tiro pela polícia catalã em Cambrils, e de Youssef Aallaa - que morreu na explosão da casa em Alcanar.

Estão ainda presos Mohamed Houli Chemlal, de 21 anos, e Driss Oukabir, de 28 anos.

Os homens fariam parte da célula terrorista com 12 membros que planeava grandes atentados na Catalunha, tendo como alvo principal o templo da Sagrada Família. Destes 12, quatro foram detidos - dois deles foram depois libertados esta semana - e oito foram mortos.

Younes Abouyaaqoub, o condutor da carrinha que atropelou dezenas nas Ramblas, foi morto pela polícia dias após os ataque, outros cinco jovens foram mortos pelas autoridades em Cambrils durante o atentado, e duas pessoas - incluindo o imã cérebro da célula terrorista - morreram na explosão da casa de Alcanar.

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